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O recruta Aníbal voltou à cidade

O recruta Aníbal voltou à cidade

Cavaco Silva inaugurou sede de campanha em Santarém

O candidato a Presidente da República voltou à cidade onde fez a recruta militar para inaugurar a sede de campanha e prometer muito trabalho.

No café contíguo à sede de candidatura de Cavaco Silva, no Largo do Seminário, em Santarém, um homem de barba branca manifesta o seu regozijo pela iminente chegada do candidato a Presidente da República. São18h15 de quarta-feira, 30 de Novembro.“Eu andei a estudar com ele. Conheço bem o Cavaco”, diz para quem o quer ouvir, antes de se dirigir para o exterior para cumprimentar o candidato que nesse fim de tarde frio rumou a Santarém para inaugurar a sua sede de campanha. E conseguiu-o, tal como muitas outras pessoas que se aglomeraram para ver o homem que querem ver eleito “à primeira”.Depois de apreciar os dotes vocais das tunas femininas da Escola Superior de Educação de Santarém e do Instituto Politécnico de Tomar, e ainda as danças e cantares do Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém, Cavaco Silva, sempre acompanhado pela esposa, entrou no espaço que vai servir de ponto de encontro aos seus apoiantes.Na sua sede de campanha em Santarém vai estar um livro onde todos os que queiram podem deixar mensagens, sugestões e críticas e que será entregue a Cavaco Silva caso suceda a Jorge Sampaio no Palácio de Belém. A novidade foi deixada por Pedro Canavarro, mandatário distrital do candidato, que “a hora é de renovar, de dar sentido a Portugal e dar sentido de vida às pessoas deste país”.Da mesma varanda onde Moita Flores proferiu o seu discurso da vitória na noite das eleições autárquicas em que conquistou a Câmara de Santarém, Cavaco Silva começou por revelar às cerca de duzentas pessoas presentes “uma certa ligação” à cidade. “Um dia, quando era estudante, recebi uma nota para me apresentar na Escola Prática de Cavalaria”, onde fez a recruta antes de partir para África.Depois explicou à plateia aquilo que já tem vindo a debitar um pouco por todo o país. Candidatou-se por imperativo de consciência, para ajudar Portugal a ultrapassar a fase difícil que atravessa. Uma tarefa que só será concretizada “com o trabalho de todos os portugueses”.Na praça, notáveis do PSD como os deputados Miguel Relvas, Vasco Cunha e Mário Albuquerque, os presidentes de câmara Jaime Ramos (Entroncamento), David Catarino (Ourém) ou Saldanha Rocha (Mação) e ainda o presidente demissionário da distrital do CSD/PP Herculano Gonçalves aplaudiram. As muitas bandeiras de Portugal agitaram-se.“Orgulho-me de ser português. E é nos momentos difíceis que nós, por imperativos de consciência nos devemos disponibilizar”, afirmou, concluindo: “Sei que me espera muito trabalho. Mas trabalho foi coisa que nunca receei na vida”. Pouco depois o povo debandava. Nos ouvidos ainda ecoava o slogan: “Cavaco à primeira”.João Calhaz
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