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Apaixonar o público pela gestão do marketing

Apaixonar o público pela gestão do marketing

Melhores filmes publicitários passaram pela Escola Superior de Gestão de Santarém

Em Portugal falta investimento e combater o conservadorismo que “impede” a adopção de anúncios publicitários mais arrojados.

Um conjunto de 78 anúncios publicitários de cinema e televisão, finalistas das principais mostras internacionais do sector, passou pela Escola Superior de Gestão de Santarém na quarta-feira, 14.Os filmes publicitários sobre marcas de automóveis, lojas, vestuário, media, bebidas e alimentação estão em maioria, com destaque para a sua natureza criativa. Humor e sexo são temas recorrentes dos anunciantes para tentar cativar o consumidor. O que se repercutiu nas gargalhadas gerais entre a plateia que assistiu à sessão.Durante cerca de uma hora uma plateia de estudantes visionou os anúncios e escolheu o seu favorito. Os 78 anúncios internacionais (não está presente nenhum português), foram retirados de uma pequena lista de 240 filmes. A Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes (FORDOC) iniciou a sua tourneé de apresentações em Março e vai continuar a percorrer o país.Na final, na Figueira da Foz, será escolhido o Prémio “Fordoc 2005”, por um júri de elementos ligados à área, além do Prémio “Publi…2005”, que representa as escolhas feitas pelo público presente em todas as sessões da FORDOC realizadas até final do ano. Há ainda menções honrosas. Na noite de quarta-feira, os filmes publicitários de Estados Unidos, Inglaterra e França estiveram em maioria. Em crescimento estão os anúncios provenientes da Tailândia, Alemanha e Austrália.De acordo com o presidente da FORDOC, o objectivo das sessões é dar a conhecer estratégias de marketing e publicidade por todo o mundo. Paulo Antunes explicou, no final da apresentação, que o objectivo da participação do público passa por apaixonar as pessoas através da auto-afirmação, fora do ambiente do que se ensina nas aulas ou em conferências. “As pessoas devem ganhar um espírito crítico e a gestão e marketing são o futuro da gestão. Têm que saber o que se faz na publicidade mundial”, sublinhou. Paulo Antunes reconheceu que os anúncios portugueses de televisão são “bastante fracos”, ao contrário da publicidade que se faz em revistas e outdoors. Daí a sua ausência entre as principais escolhas. “Falta investimento e também existe algum conservadorismo entre as empresas que as leva a não adoptar alguns anúncios mais arrojados como aqui vimos”, esclarece.Nesse aspecto, refere, o marketing viral, através dos reenvios por e-mail dos filmes publicitários tende a aumentar cada vez mais. O presidente da Fordoc considera que, em Portugal, as grandes marcas de hipermercados fazem anúncios fracos do ponto de vista do publicitário, mas que conseguem chegar aos objectivos em matéria de resultados. Depois existe a questão do anúncio que funciona bem num país mas que noutro pode ser um desastre devido à fonética. Foi o que aconteceu em Portugal com o Opel Ascona ou em França com o modelo MR2 (merdeux) da Toyota.Lisboa (4 Janeiro) e Matosinhos (12 Janeiro) são as próximas paragens das sessões da Fordoc, ambas no Instituto Português de Administração e Marketing. Ricardo Carreira
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