A Comissão do Desenvolvimento, Turismo, Ambiente e Qualidade de vida da Assembleia Municipal de Vila Franca passa a integrar a Comissão de Acompanhamento Ambiental da Co-incineração (CAA) na Cimpor. A proposta foi aprovada por unanimidade na última assembleia municipal e gerou alguma polémica em torno da queima de resíduos na cimenteira de Alhandra.Durante a discussão da proposta, o deputado da CDU, Carlos Branco, considerou “não fazer sentido” que este ponto tenha sido apresentado sem que a CAA tenha sido votada em reunião de câmara. O Bloco de Esquerda defendeu a necessidade de haver “condições de transparência” em todo este processo e condenou o facto de a entidade técnica da CAA ser financiada pela Cimpor.Nos esclarecimentos prestados à assembleia, a presidenta da câmara municipal referiu que os resíduos a ser co-incinerados em Alhandra serão apenas aqueles para os quais não exista uma alternativa mais ecológica. Maria da Luz Rosinha garantiu, ainda, que a autonomia da entidade técnica independente não será posta em causa por ser financiada pela cimenteira.A proposta de criação da CAA será hoje (quarta-feira), novamente, discutida em reunião do executivo camarário de Vila Franca. O assunto já tinha sido alvo de discussão na anterior reunião, mas foi pedido o adiamento da votação pela oposição.