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Moita Flores recusa integrar a administração do CNEMA

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), recusou fazer parte do conselho de administração da sociedade que gere o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), onde o município tem assento por ser um dos principais accionistas. Para representar a autarquia será indicado o vice-presidente Ramiro Matos (PSD).

Moita Flores afirmou na reunião do executivo de segunda-feira que não está disposto a “co-responsabilizar uma autarquia nas decisões de uma sociedade”, considerando que “esse é um dos territórios mais viciosos onde um presidente de câmara pode entrar”.O autarca argumentou que lhe compete defender os interesses do concelho e dos seus habitantes, enquanto uma sociedade como o CNEMA tem “interesse particulares” e como objectivo o lucro. Referiu ainda que está disposto a “abrir o debate” sobre as mais valias mútuas que resultam da participação do município na estrutura accionista do CNEMA.A intervenção de Moita Flores foi suscitada pelo vereador socialista Manuel Afonso, que pediu para ser substituído dos cargos para que foi indicado em representação da autarquia no último mandato, quando o PS governava a câmara. Também Rui Barreiro, que tinha assento no conselho de administração do CNEMA, pediu para ser substituído.Moita Flores acabou por assumir a representação do município na Associação Nacional de Olivicultores. Para o Centro de Formação Profissional de Santarém, outra entidade onde Afonso tinha assento, não foi apontado qualquer nome.

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