No final da prova, descalça e ainda cansada, Sónia Alves era o espelho da felicidade. “É uma grande alegria. Nunca esperei poder vencer. Não estou em grande forma mas hoje sentia-me bem, e quando vi que faltavam algumas atletas, parti decidida a vencer. Felizmente consegui, e não consigo conter tanta alegria”, disse ao nosso jornal.“Arrisquei esticar no início da segunda volta, consegui isolar-me e depois foi só controlar”, disse com simplicidade Sónia Alves, para quem agora vai seguir-se a preparação para o nacional de corta mato. “Ainda estou a saborear esta vitória. Depois, com o meu treinador, vamos pensar no nacional, onde quero fazer boa figura”, garantiu.Constrolândia cumpriu objectivosDepois de uns minutos de descanso, Ilídio Pires chamou a atenção para as dificuldades da vitória. “Foi muito difícil. O João e o Filipe vinham muito fortes e são mais rápidos do que eu na ponta final. Por isso tive que correr de forma a desgastá-los. Consegui e na última volta destaquei-me e já não os deixei recolar”.No jogo de equipas, Ilídio Pires teve como missão chegar o mais à frente possível. Levei comigo os meus companheiros até o mais longe possível. Depois foi andar para chegar o mais à frente possível, porque a classificação colectiva é feita pela soma dos lugares dos quatro atletas de cada equipa, e quanto mais à frente ficarmos, mais pontos damos à equipa”.Por outro lado, Filipe Fialho, atleta, dirigente e capitão da equipa da Constrolândia, garantia que é sempre bom vencer. “E para nós, que somos um clube empresa, é importante apresentar resultados, quer a nível distrital quer nacional. Felizmente temos conseguido bons resultados e intrometermo-nos entre as melhores equipas. Hoje sabíamos que ia ser difícil porque faltavam-nos dois dos nossos melhores atletas, mas felizmente os que vieram estiveram em grande”, completou.