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A “menina dos olhos” do Granho

A “menina dos olhos” do Granho

População uniu-se para angariar fundos e remodelar igreja da freguesia
As tradicionais paredes brancas como cal do exterior da igreja do Granho, como qualquer outro templo religioso, escondem por dentro uma decoração fora do comum.De azul e rosa suaves foram pintadas as paredes e o tecto na nave da igreja do Granho, paróquia desde 1995. A iniciativa surgiu 36 anos após a construção da igreja, quando a cobertura já não tinha condições. A remodelação concluiu-se em 29 de Janeiro último.Durante 40 dias, em jornadas diárias até às duas da madrugada, foram pintadas à mão as paredes e tecto da igreja, a cargo de dois especialistas, um ucraniano e um chinês. Dois grandes candeeiros destacam-se suspensos no tecto. Um a meio da nave, outro por cima do altar. Um altar feito de mármore, também no púlpito e pia baptismal, num conjunto quase sumptuoso.Cerca de metro e meio de azulejos cobrem as paredes desde o chão, separados da pedra por madeira e uma caixa de ar interior que permite que não sejam afectados pela humidade.A antecâmara de entrada no templo é toda feita em vidro. Os bancos são novos em folha. Há ainda anexos que servem de aposentos para o pároco e uma sala para a catequese.Tanto primor colocado na recuperação da igreja teve um preço. Bem caro. Tudo custou mais de 60 mil euros. Dinheiro que foi angariado por uma comissão popular que contou também com o apoio da Junta do Granho e da Câmara de Salvaterra de Magos.Verbas bem diferentes das que se manusearam quando a igreja foi construída. A obra começou com 150 escudos em 1957 e, nessa altura, também se concretizou por vontade da população. No dia da inauguração da “nova” igreja, em 29 de Janeiro, o bispo de Santarém, D. Manuel Pelino Domingues, apadrinhou o acto, 11 anos após ser paróquia.Ricardo Carreira
A “menina dos olhos” do Granho

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