Parque de Negócios de Rio Maior em marcha
Primeira fase envolve 9,5 hectares para instalação de empresas
O Parque de Negócios de Rio Maior vai finalmente arrancar após quatro anos a aguardar o desenrolar de tramitação diversa. No dia 30 de Janeiro foi finalmente emitido um parecer favorável à desafectação da Reserva Agrícola Nacional (RAN) do terreno necessário para a implantação do empreendimento. Foi um passo importante para a aprovação do Plano de Pormenor, iniciado há quatro anos, e que agora permite desafectar uma parcela de RAN e Reserva Ecológica Nacional (REN), aumentar a cércea dos pavilhões e o índice de implantação do loteamento. Tal como recorda a Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant, a concretização desse investimento tem-se deparado com diversos obstáculos ao longo dos anos. Desde logo, com a oposição da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) à interpretação do parecer jurídico da Câmara de Rio Maior que considerava a possibilidade de se efectuar o loteamento sem necessitar de elaborar um Plano de Pormenor para a zona.Segundo nota de imprensa da Nersant, toda a tramitação burocrática de elaboração do Plano de Pormenor foi gerida com grande paciência pela estrutura accionista da Sociedade Gestora do Parque de Negócios de Rio Maior. E “os atrasos gerados contribuíram irremediavelmente para reduzir a rentabilidade esperada do investimento”, declara a Nersant.O Parque de Negócios de Rio Maior, que se situa junto a um dos nós de Rio Maior da auto-estrada A 15 envolve um investimento total de cerca de 19 milhões de euros. Na primeira fase, que arrancará de imediato, serão infraestruturados 9,5 hectares. Na segunda fase serão mais 55,5 hectares.Esta é uma das primeiras Áreas de Localização Empresarial (ALE) a serem construídas no nosso país. Pela sua importância e exigência de qualidade urbanística, o novo sistema de incentivos PRIME decidiu apoiá-las. Só vão existir incentivos à construção de edifícios quando estes forem localizados nestas áreas. Para a Nersant, essa medida e a influência do aeroporto da Ota irão constituir factores de atracção de investimento para este Parque.
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