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Francisco Cunha, 21 anos, U.Chamusca

CROMOS DA BOLA

Francisco Cunha tem 21 anos. É médio esquerdo e joga no União de Chamusca, para onde se transferiu recentemente. Começou a jogar no Águias de Alpiarça, onde reside, jogou depois no Sporting e no Benfica, subiu a sénior e jogou na equipa B dos encarnados. Uma grave lesão, que o levou a três operações a um joelho, atrasou a sua carreira. Regressou agora ao futebol no União de Chamusca, mas ainda não perdeu a esperança de voos mais largos. Jogar no seu Sporting é o sonho que lhe comanda a vida.

No distrital ainda se joga com amor à camisola?Nos jogadores da terra acredito que sim. Mas nos que vêm de fora já vejo a situação de outra maneira. Penso que não jogam com amor à camisola. Jogam por gostar de jogar futebol e também porque por muito pequena que seja a compensação monetária sempre dá para os gastos mais supérfluos. Os jogadores são uns santinhos na véspera dos jogos ou há sempre uma escapadela?Falo por mim e posso dizer que cumpro escrupulosamente com as regras de um jogador de futebol. Tem de haver respeito pelo clube que paga e tem de haver um certo profissionalismo. Não digo que não haja um ou outro que dê uma escapadela mas a grande maioria dos colegas que conheço não facilitam porque uma noitada pode estragar todo o trabalho de uma semana.Alguma vez lhe apeteceu dar um murro a um árbitro?Sinceramente não. Às vezes exalto-me um pouco mas depois passa. Mas há alguns árbitros que mereciam porque nós não podemos falar com eles e alguns passam o jogo a provocar-nos.Ainda sonha com um grande salto na sua carreira futebolística?Tenho 21 anos. Sou ainda um jovem, e por isso ainda tenho todas as esperanças de voltar ao escalão mais alto do futebol português.Onde é que gostaria de jogar um dia?Como sportinguista, é claro que gostava de jogar no Sporting.Qual o jogo que mais se recorda?Curiosamente, recordo-me especialmente de um jogo de juvenis, representava então o Benfica e vencemos o Sporting por 4-1. Fiz um grande jogo e conseguimos uma grande vitória.Quando vê a selecção nacional jogar não tem pena de não estar em campo?Claro que sim. É o sonho de qualquer jogador. Arrepio-me sempre que ouço o Hino Nacional e teria uma grande alegria se um dia vestisse a camisola. Nem era preciso pagarem-me.

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