Plano estratégico é apresentado em Torres Novas
Mira Amaral e Augusto Medina são os autores do estudo para a região
A Nersant acredita que a implementação do plano poderá desenvolver na região uma cultura de inovação em todos os sectores de actividade, actualmente quase inexistente. Mas para isso é preciso mudar mentalidades e a gestão levada a cabo pelas empresas, autarquias e escolas.
O Plano Estratégico de Inovação e Competitividade para a região de Santarém, encomendado pela Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant, vai ser apresentado a 14 de Março, pelas 17h00, no Auditório da Nersant, em Torres Novas.Segundo a Nersant, o documento pretende definir acções e projectos mobilizadores que possam ser promovidos e implementados na região, na vigência do IV Quadro Comunitário de Apoio, entre 2007-2013. Abrange os 21 concelhos do distrito de Santarém e ainda Azambuja (distrito de Lisboa) e foi executado pela SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação, sob coordenação de Mira Amaral e Augusto Medina.A Nersant justifica a existência do Plano Estratégico com a necessidade premente de definir para o distrito de Santarém uma única linha estratégica, consubstanciada em acções concretas, que constitua um elemento mobilizador em torno das temáticas da inovação e competitividade. Uma estratégia sustentada que permita também a esta região aceder de forma concertada, apesar da divisão administrativa pelas regiões Centro e Alentejo, aos sistemas de incentivos que virão a ser lançados no próximo Quadro Comunitário de Apoio (2007-2013). A estratégia deverá materializar-se num conjunto de 27 projectos dinamizadores, enquadrados em sete acções prioritárias, que englobam a criação ou reforço de competências na área da inovação e o fomento do empreendedorismo, da capacidade tecnológica e da utilização das tecnologias da informação e comunicação.Visa ainda a criação e dinamização de infra-estruturas e instituições científicas e tecnológicas de suporte às empresas, bem como o desenvolvimento de redes de cooperação e reforço da internacionalização. Os projectos não envolvem apenas empresas, mobilizando um conjunto mais alargado de entidades da região, como sejam autarquias, instituições de ensino e formação e instituições. Na óptica da Nersant, a implementação deste plano “poderá desenvolver na região uma cultura de inovação em todos os sectores de actividade, actualmente quase inexistente”. Mas salvaguarda-se que, para se concretizar tal objectivo, “é preciso mudar as mentalidades e a gestão levada a cabo pelas empresas, autarquias e escolas”. Um trabalho difícil e hercúleo, mas que a Nersant acredita ser possível, caso o plano estratégico seja encarado como um instrumento útil para o incremento da competitividade do distrito a executar por todos os actores envolvidos.
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