Sofia Duarte Jacinto
27 anos, assistente de consultório, Tomar
“Acho que os deputados têm uma rica vida e por vezes até parece que o que está a ser discutido na Assembleia da República não lhes diz respeito. Falam ao telemóvel, lêem jornais, enfim, é para isto que recebem o vencimento”
O pânico em redor da doença da gripe das aves é um exagero?É positivamente exagerado, devido particularmente à falta de informação. Ou se quiser informação deficiente a mais, que gera desinformação. Acho que é isso que falta, informação credível e objectiva, para as pessoas se sentirem mais seguras. Eu, por exemplo, nunca deixei de comer carne de aves, ao contrário de algumas pessoas que conheço.Como acha que é o dia a dia de um deputado na Assembleia da República?Acho que os deputados têm uma rica vida e por vezes até parece que o que está a ser discutido na Assembleia da República não lhes diz respeito. Falam ao telemóvel, lêem jornais, enfim, é para isto que recebem o vencimento. Foram eleitos por nós mas há alturas em que pouco ou nada nos representam.Qual foi a última vez que foi a um museu?Já foi há muito tempo, confesso. A última vez que me lembro foi numa visita de estudo de escola. Ir a um museu é uma coisa que não me fascina, prefiro estar mais tempo ao ar livre, a divertir-me com a minha filha.Se a convidassem para fazer parte de uma novela aceitava?Era um caso a pensar... não apenas pelo cachê que se ganha mas pela arte de representar. Tenho algum fascínio pela representação.O que é que a fazia cortar o cabelo?Tinha sempre de pensar muito bem antes de tomar essa decisão. E só o cortaria se achasse que o motivo era muito forte, como por exemplo uma representação numa novela ou num filme.Uma mulher maquilhada fica sempre mais bonita?Depende da mulher e da forma como se maquilha. Se for uma maquilhagem berrante, carregada, não fica se calhar tão bem, produzindo um efeito exactamente contrário ao que se deseja. Nem toda a gente se sabe pintar...Qual é para si o melhor transporte público?Para mim acho que não é nenhum, prefiro andar no meu carro. Andar de transportes públicos é muito complicado, estamos muito dependentes de horários. O reverso da medalha é que, utilizando o carro, tem-se sempre de andar à procura de estacionamento. O que, em Tomar, é como procurar uma agulha num palheiro.É uma dependente do telemóvel?Já fui mais, agora utilizo-o apenas para fazer e receber chamadas. Acho que em Portugal existe uma histeria colectiva em redor do telemóvel, principalmente da parte dos jovens, que estão completamente viciados, sempre à procura do último modelo. E depois só utilizam uma ínfima parte das suas capacidades...
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