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Aterros para resíduos perigosos têm luz verde

Assembleia Municipal da Chamusca aprovou parecer sobre os CIRVER

Da parte dos órgãos autárquicos estão cumpridos os formalismos legais para a instalação de dois aterros para resíduos perigosos no concelho da Chamusca.

A Assembleia Municipal da Chamusca aprovou sábado o parecer da câmara municipal sobre os projectos dos dois CIRVER – Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos, que, tudo indica, se irão instalar no Parque Eco do Relvão, na freguesia da Carregueira. Um documento onde se realça a importância desses investimentos para o desenvolvimento do concelho e que é decisivo para o avanço do processo.O período de consulta pública só terminou na terça-feira dia 11. Mas como até dia 8 não houve qualquer consulta ou reclamação, a câmara decidiu avançar com a convocatória de uma assembleia extraordinária para avançar com o parecer desse órgão e assim agilizar o processo.No parecer a enviar ao Instituto do Ambiente, a autarquia refere todos os passos dados para esclarecer a população do concelho e descreve todas as posições tomadas pelos vários órgãos autárquicos sobre o assunto. O município considera os equipamentos de capital importância para o desenvolvimento sócio-económico tendo em conta a realidade concelhia. E destaca também a unanimidade existente entre todas as forças políticas representadas nos vários órgãos autárquicos quanto à sua instalação.Mas chama a atenção para a necessidade de serem revistos os acessos ao equipamento. Situação que foi a mais acentuada em todas as sessões de esclarecimento feitas com a população. Para a autarquia é essencial e urgente a construção dos troços do IC 3 – Chamusca, Golegã, Vila Nova da Barquinha, ligando à A23 e também o troço Chamusca/Almeirim -, para possibilitar uma ligação directa ao Parque Eco sem que os veículos de transporte dos resíduos passem dentro dos centros urbanos.A Câmara Municipal da Chamusca refere ainda a necessidade de uma nova travessia que ofereça boas ligações entre as duas margens do Tejo, de modo a substituir a congestionada ponte adaptada existente entre Vila Nova da Barquinha e Constância (ver texto na página 30).Durante a reunião da assembleia, os representantes das várias forças políticas, quer da assembleia, quer da câmara municipal, fizeram questão de frisar que o projecto é determinante para o concelho da Chamusca, para a região e para o país.Segundo o presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), este será o passo derradeiro da autarquia em relação à implantação dos projectos. Se tudo correr dentro da normalidade, no final do mês de Maio haverá a certeza de que os processos irão ou não avançar.

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