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Cartaxo aprova moção sobre vinho e sinistralidade rodoviária

Uma moção da Assembleia Municipal do Cartaxo contra declarações do secretário de Estado Adjunto da Administração Interna, Ascenso Simões, sobre a alegada responsabilidade do consumo de vinho nas mortes na estrada, vai ser entregue a diversas entidades, entre as quais o ministério da Administração Interna.A moção foi aprovada por unanimidade e teve o apoio do presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), com a justificação de que o consumo de vinho não é a principal causa de morte nas estradas. Para isso concorrem sobretudo o consumo de outras bebidas alcoólicas, designadamente as destiladas, e as más condições das estradas.Rogério Coito (CDU) ressalvou que está em causa a sobrevivência de quem circula na estrada e não a subsistência dos agricultores, mostrando-se ainda favorável à realização de estudos que evidenciem causas e responsabilidades.José Manuel Onofre (PSD) defendeu que estudos indicam que só acima de um grama por litro de sangue o condutor constitui um perigo na estrada, mas sugeriu que quem conduz não deverá beber para evitar problemas. Ainda no capítulo do vinho a assembleia municipal recusou uma recomendação do deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Colaço, que defendia a criação de um gabinete de apoio a pequenos e médios produtores vitivinícolas nas áreas do marketing, circuitos de comercialização e de excelência. Paulo Caldas recusou a ideia, adiantando que os membros do seu gabinete e da restante vereação são suficientes para desenvolver esse trabalho. A recomendação foi chumbada com cincos abstenções, cinco votos a favor e 14 votos contra.

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