O “ovo do Colombo” estava numa farmácia falida
Na década de 40 trabalhava na pequena farmácia da zona de Alcântara, Lisboa, um jovem estudante de medicina. A empresa ameaçava falência técnica em 1948, quando o já então visionário Sebastião Alves percebeu que ali estava a oportunidade de uma vida.O jovem trabalhador-estudante já tinha sido avisado de que deveria arranjar outro emprego. Os sócios preparavam-se para liquidar o negócio quando um desabafo chegou aos ouvidos de um dos sócios da empresa. “Mas porquê? Isto é um ovo de Colombo”, disse Sebastião Alves.O estudante de medicina fez o diagnóstico e agarrou a oportunidade com unhas e dentes. Não pediu contrapartidas e partindo do nada iniciou a construção do grande império da indústria farmacêutica que é hoje o grupo Atral-Cipan.Um mês depois as vendas duplicaram. Meses depois triplicaram. Sebastião Alves percorreu o país e colocou vários agentes espalhados. Analisou o mercado. Ainda em 1948, quando percebeu as limitações do mercado português, escreveu para as câmaras de comércio de todo o mundo e partiu à aventura da internacionalização.
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