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Contas do município de Vila Franca aprovadas na assembleia

A Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira aprovou na última sessão o relatório de gestão e prestação de contas da câmara municipal relativo a 2005. O documento foi aprovado pela maioria socialista com as abstenções das bancadas da CDU, do Bloco de Esquerda e da coligação PSD/CDS-PP. Em 2005 o investimento feito pela autarquia foi de 23,3 milhões de euros e foi apresentado como o mais alto investimento dos últimos 10 anos. A taxa de execução do plano de investimentos rondou os 87 por cento.Na receita a autarquia atingiu o montante de 61,1 milhões de euros, com uma taxa de execução orçamental de 70,6 por cento. No ano passado o passivo da autarquia subiu 5,1 por cento relativamente a 2004, situando-se nos 27,4 milhões de euros. A oposição criticou aquilo que considerou ter sido “a ânsia de apresentar trabalho” em ano de eleições eleitorais. António Carvalho da bancada da coligação Mudar Vila Franca lamentou que a fatia do orçamento atribuída ao sector da habitação, 1, 8 por cento, seja bastante superior à atribuída ao sector da protecção civil, a que cabe 0, 4 por cento do orçamento. Carlos Patrão, do Bloco de Esquerda, questionou a autarquia sobre as transferências de capital do quadro comunitário de apoio em que pelo segundo ano consecutivo existe uma discrepância entre o orçamento dado e o exercido. Maria da Luz Rosinha explicou que tal se prende com a não conclusão de obras integradas no programa Polis, o passeio ribeirinho de Alhandra a Vila Franca, e no PROQUAL, como o jardim e ATL do Bom Sucesso e o centro cultural. As contas dos Serviços Municipalizados de Água foram também aprovadas por maioria, apenas com a abstenção do Bloco de Esquerda. Em 2005 a receita dos SMAS atingiu os 17,8 milhões de euros, correspondentes a uma taxa de execução de 103,7 por cento. As despesas foram superiores a 17 milhões de euros, com uma taxa de execução de 92,5 por cento. O presidente dos SMAS, Francisco Vale Antunes, destacou a “evolução positiva” na redução das perdas de água. De 1998 a 2005 os SMAS reduziram os custos em 10 por cento, estando agora nos 23 por cento. O objectivo é a redução abaixo dos 20 por cento.

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