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Inolvidável Manuel Serra d’Aire

Ando há que tempos a cismar como é que O MIRANTE contacta actualmente com o ex-presidente da Câmara de Santarém e hoje vereador da oposição Rui Barreiro. Quando era o manda-chuva, o autarca socialista só respondia a perguntas dos jornalistas colocadas por escrito. E agora? Já fala com os jornalistas desta casa? E, se fala, só responde por monossílabos ou usa todo o seu vocabulário? E, se não fala, recorre à linguagem gestual nem que seja para fazer um manguito?Esta questão é pertinente, pois não há leitor que não goste de saber o que o engenheiro Rui Barreiro pensa sobre o estado do mundo e obviamente da região - desde a gripe das aves à crise iraniana, passando pela mutilação genital feminina ou a pesca da palmeta. E, para cúmulo, os artigos de opinião com que de vez em quando nos brindava também desapareceram. Em vez disso, este e outros jornais têm preferido dar tempo de antena ao Rodrigues de Torres Novas, à Rosinha de Vila Franca ou ao ficcionista Moita. Que apesar das bojardas que mandam não têm aquele carisma inconfundível e, para cúmulo, a mascar pastilha elástica são uns autênticos nabos que não se lhe podem comparar.Por isso, e a bem das audiências, vê lá se moves as tuas influências e sabes o que se passa. Está bem que o homem pode já não se servir do fax da câmara, mas, caramba, lá no Ministério da Agricultura onde trabalha o que não falta (para além de funcionários) são faxes. E algum há-de servir para os jornalistas de O MIRANTE colocarem as suas perguntas e pedidos de comentário.Se não conseguirem, enviem as perguntas por express mail, através de sinais de fumo, mandem uma mensagem numa garrafa Tejo abaixo. Façam das tripas coração mas, por favor, ponham o homem no jornal, nem que seja n’O MIRANTE Cor-de-Rosa. É que as saudades já são muitas…Manel vou variar de flanco para mais uma vez me meter com a Confraria da Cerveja. Uma espécie de sociedade secreta onde só entram VIP que parece ter sido fundada em Santarém e que, na semana passada, entronizou mais uns quantos membros num jantar no Convento de Cristo, em Tomar.Pois é, ouviste bem! No convento e não na marisqueira lá da terra! Estes confrades saíram-me uns grandes tansos e deviam ser irradiados por andarem a minar a reputação de tanta gente que faz da cerveja o pão nosso de cada dia. Jamais quero ser confundido com gente que usa trajes andrajosos e que nem um bom arroto larga no final de uma caneca. Dediquem-se ao champanhe e ao caviar, que para a cerveja, definitivamente, não têm jeito.Onde já se viu celebrar a cerveja com uma ceia renascentista? Que pirosice! Cerveja pede caracóis, tremoços, pevides, amendoins ou marisco (se houver cheta!). E quem são o João Lagos, o Mira Amaral, o Júlio Isidro ou a Margarida Pinto Correia para falarem de cerveja ao pé do nosso compadre Armindo, que avia três canecas num minuto e tem um pneu que parece um lutador de sumo? Basta pois de denegrir os consumidores de cerveja e o universo que gira à sua volta. A cerveja a quem a trabalha. Se querem uma confraria para aparecer nas revistas cor-de-rosa arranjem outra. Do gin tónico ou do martini, por exemplo. Mas deixem a malta em paz com as nossas louras e as nossas barriguinhas. Para chatices já nos basta a Brigada de Trânsito.Saudações cervejeiras do Serafim das Neves

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