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“Polémica na Paróquia”

Gracinda da Conceição Inês, doadora de um terreno com 11.600 metros quadrados à Fábrica da Igreja da Paróquia de Alcanede, em 2003, pretende esclarecer alguns pontos publicados no referido artigo e citados por pessoas ouvidas pelo jornal. Assim:1 – Aos contrário do que foi dito por Conceição Cigalho, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Alcanede, existiam marcos no local, desde sempre, tendo o anterior dono do restaurante terraplanado pela extrema e deixado ficar todos os marcos. Não foi retirado apenas 1,5 metros de largura, em baixo, mas ainda alguns metros, em cima e ao longo de todo o comprimento onde se encontra o muro e parte da garagem, podendo verificar-se pela fotografia publicada que houve terreno ocupado indevidamente.2 – O assunto só chegou à “praça pública” depois de esgotadas todas as tentativas de diálogo e entendimento com a Fábrica da Igreja, a Santa Casa da Misericórdia e a Diocese. Esta última respondeu, ao ser interpelada sobre o assunto, em 30/09/2005, afirmando “estar a ser devidamente respeitada a vontade da doadora, tanto pela Paróquia como pela Santa Casa da Misericórdia de Alcanede”. Tal não se verificou, pois o assunto tem continuado a arrastar-se, até agora, sem que houvesse alterações. Antes da visita pastoral do Senhor Bispo à Paróquia, escrevi-lhe, pedindo-lhe que me ajudasse a resolver este problema, não tendo recebido qualquer resposta. Que também não surgiu durante a referida visita.3 – Quanto às “divergências pessoais” referidas por Conceição Cigalho, não sei onde quer chegar, pois nunca tive divergências com ela, nem com ninguém, apesar de viver em Alcanede há 59 anos.4 – Sobre eu querer “que me prestem uma homenagem”, também não sei donde tirou essa ideia, pois nunca o solicitei nem quis, apesar de, quando doei o terreno, o Senhor Padre Nuno me falar em colocar uma lápide, com o meu nome e o do meu marido, o que recusei.Sinto-me muito triste e magoada com a forma como tenho sido e continuo a ser tratada. Afinal apenas fiz o bem, tendo dado um terreno tão valioso, o que só me tem trazido desgostos, lágrimas e sofrimento, o que, na minha idade, acho que não se admite. Tudo isto tem prejudicado muito a minha saúde, já de si frágil. Nunca imaginei ver-me envolvida num caso como este.Gracinda da Conceição Inês - Alcanede

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