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Guerra política em torno do cemitério

PS e PSD de Santarém trocam comunicados
As concelhias do PS e do PSD de Santarém alimentaram na passada semana a polémica em torno da descoberta macabra junto aos muros do cemitério da cidade.Os socialistas responsabilizaram em comunicado a maioria social-democrata que governa a câmara pelos problemas de gestão do cemitério, junto do qual foram encontradas roupas e alguns ossos de corpos exumados. E recordam que Moita Flores (PSD) tem “a gestão desta câmara há sete meses”, pelo que “é tempo de debruçar-se, realmente, sobre os verdadeiros problemas” do concelho.Na resposta, também em comunicado, o PSD acusa o PS de “cobardia política” por ter tomado essa posição um dia depois da reunião de câmara onde o assunto foi abordado e onde o presidente da concelhia – vereador Joaquim Neto - tem assento.Os social-democratas refutam ainda a posição do PS quando considera que o presidente da câmara deveria ter procurado resolver o problema do cemitério em vez de expor mediaticamente a descoberta.“A exploração dos sentimentos das pessoas para aproveitamento político, é por nós completamente repudiada”, dizem os socialistas, que acusam Moita Flores de “falta de ponderação e de bom senso” ao promover “a demagogia e o gosto pelo populismo” que “parecem ser os eixos reguladores de uma política desorientada” na autarquia.Palavras que caíram mal entre o PSD, que diz que os que apontam essas críticas “fazem-no deliberadamente tentando desviar as atenções para as sucessivas denúncias do executivo social-democrata sobre factos que denotam a negligência grave com que o PS sempre geriu a autarquia”.

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