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Cerveja Cintra muda de mãos

Empresário Jorge Armindo que aumentar produção e reforçar postos de trabalho

O novo administrador da Drinkin quer relançar a marca Cintra no mercado, com novas estratégias de marketing e de penetração nos canais de distribuição.

O empresário Jorge Armindo anunciou sexta-feira a aquisição a Sousa Cintra da fábrica de cervejas de Santarém. O patrão da Iberpartners comprou 100 por cento da Drinkin S.A, que produz a cerveja Cintra. O negócio foi fechado na noite de quinta-feira mas os números da transacção não foram revelados na conferência de imprensa realizada na unidade fabril de Santarém, sem a presença de Sousa Cintra. O empresário estabeleceu como meta esgotar a capacidade de produção da fábrica em dois anos e meio. A capacidade anual instalada é actualmente de 600 mil hectolitros, apesar de em 2005 não ter ido além dos 250 mil hectolitros.Para isso Jorge Armindo disse contar com os cerca de 150 trabalhadores da empresa, apontando como provável o reforço do quadro de operários face às expectativas de aumento da produção. Não exclui também alargar a unidade aos terrenos anexos já infra-estruturados apesar de ter ficado impressionado com a dimensão e qualidade das instalações. Jorge Armindo adquire 100 por cento da Drinkin e vai manter a marca Cintra no mercado nacional. A venda da cervejeira à Iberpartners incluiu um acordo de não concorrência com o empresário Sousa Cintra, que cede os direitos da marca em Angola, mas continuará a ter empresas do sector no Brasil.O empresário considera as cervejas Cintra um produto de qualidade e defendeu ser necessário promover essa qualidade, recordando que a marca não conseguiu impor-se no mercado nacional, que caracterizou como um duopólio que não cresce. “Sabemos que esta empresa chegou a alcançar uma quota de mercado de cinco por cento mas vamos apenas centrar-nos em produzir bem, em quantidade, e não vamos entrar em loucuras com campanhas publicitárias, adiantou o novo patrão da Drinkin. Estão no entanto previstas acções públicas de visibilidade da marca.Com a compra da fábrica de Santarém o empresário contou com o apoio de vários accionistas da Iberpartners e de três entidades bancárias. Um dos objectivos da empresa é pegar em empresas em situações complicadas e investir na sua recuperação, reforçando as competências de gestão e a formação de gestores. Jorge Armindo, o rosto do projecto de recuperação da cervejeira, tem 40 por cento do capital social de 2,5 milhões de euros da Iberpartners. E contará com accionistas como Vasco Pereira Coutinho; Esmeralda Dourado; António Bernardo; Joaquim, José Américo e António Amorim; Estela Barbot e João Barbosa. A unidade de produção da cerveja Cintra, instalada há quatro anos na zona industrial de Santarém, não atingiu os objectivos pretendidos e continua com uma quota inferior a cinco por cento na produção cervejeira nacional. Ricardo Carreira

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