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“Quero dar sempre mais e melhor aos meus clientes”

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José Cardoso fala da Auto São Domingos em Santarém

José Cardoso tem orgulho na sua empresa e no trabalho que ali é feito mas ainda não pôs de parte o sonho de fornecer um serviço diferente aos clientes. Arranjar os problemas na hora para evitar que as pessoas fiquem privadas dos automóveis dois ou três dias como acontece geralmente. O proprietário da Auto Domingos, em Santarém, começou a trabalhar no ramo automóvel aos 14 anos, como mecânico e tem um percurso profissional sempre ligado a grandes marcas. Confessa que gostava de ver os filhos envolvidos no negócio e está muito atento a novas oportunidades. Se tivesse capital afiança que abria uma oficina em Angola.

O que fazia antes de abrir a Auto São Domingos?Comecei a trabalhar muito cedo no ramo automóvel. Primeiro trabalhei como mecânico. Mais tarde trabalhei como encarregado de algumas marcas de prestígio. Chefiei a Volkswagen em Santarém. Estive, durante cinco anos e meio, no Funchal, Ilha da Madeira, a chefiar a Mercedes e a Volkswagen. Depois fui para Viseu, chefiar a Mazda, a Volkswagen e a BMW. Finalmente, estabeleci-me como agente da Volkswagen em Santarém.Que motivos o levaram a abrir a Oficina?Tinha uma sociedade neste ramo. A determinada altura, as coisas não estavam a correr bem nessa sociedade e decidi sair para abrir um negócio só meu. Foi aí que surgiu a Auto São Domingos.Trabalha exclusivamente para particulares ou tem parcerias com alguns stands de automóveis?Por vezes trabalho com stands mas tento evitar porque eles gostam de dar garantias a trabalho que não se faz ou que não fica bem feito e eu não funciono assim.E os clientes são todos do distrito de Santarém ou tem clientes em todo o país?Tenho clientes que vêm de todos os pontos do país. Lisboa, Caldas da Rainha, Leiria, Rio Maior, etc. As pessoas conhecem-me, gostam do meu serviço e sempre que precisam e têm um problema no carro vêm falar comigo para o resolver.Quantos empregados tem a oficina?Tenho três empregados que trabalham a tempo inteiro. Fazemos reparações mecânicas em todos os automóveis. Também arranjamos a parte eléctrica e, com clientes que trabalham mais connosco, tratamos da chapa e pintura quando é necessário.Implementou na sua oficina algum tipo de formação para os seus funcionários?Não propriamente. Tudo o que sei transmito aos meus funcionários. Acho que aprendemos muito mais ao vermos os outros fazerem e a praticarmos nós próprios. Ao princípio não fica tão bem feito e vamos errando mas é com os erros que aprendemos e da próxima vez sai tudo muito melhor.Se pudesse abrir a sua empresa de mecânica no estrangeiro que país escolhia para explorar o seu negócio?Apostava em Angola. Pelo que vejo na Televisão e leio nos jornais é um país quem tem um crescimento de 27 a 29%. Está a desenvolver-se bastante em pouco tempo. Esta será talvez a melhor altura para investir em Angola. Se tivesse capital não pensava duas vezes.Nunca se imaginou a trabalhar numa outra actividade completamente diferente?Ainda hoje não consigo perceber aquilo que não sou capaz de fazer. Adapto-me com muita facilidade a qualquer situação e faço qualquer coisa com gosto. Tenho um terreno aqui próximo e fui eu que tratei de tudo. Fui pedreiro, carpinteiro, pintor, canalizador. Faço de tudo um pouco. Também faço agricultura biológica nesses terrenos. Acho que se não vivesse da mecânica facilmente arranjava outra profissão totalmente diferente desta que pratico.Há gente a mais neste sector? Não há gente a mais. O problema é que cada vez há menos honestidade neste ramo. Cada um quer vender mais que o outro e há quem seja capaz de tudo para ser líder no mercado. Aqui reina a lei da selva. Se não nos soubermos defender é difícil mantermo-nos no negócio. Orgulho-me de nunca ter enganado um cliente, e ajudo-os sempre que posso.Que perspectivas de crescimento tem para a Auto São Domingos?Prefiro continuar a ter uma empresa pequena com clientes fixos. Sei com o que posso contar no fim do mês. Para aumentar o volume de negócio da empresa tinha que fazer um grande investimento e eu sozinho, neste momento, não o consigo fazer. Se os meus filhos, um dia, quiserem investir na oficina, aí sim penso no assunto.O que mudava?Mudava as instalações para a zona industrial de Santarém, para um espaço maior e criava algo inédito no Ribatejo. Quando um cliente precisasse de uma caixa de velocidades reparada ou mudar o motor, por exemplo, não era necessário deixar o carro na oficina e ir buscá-lo um ou dois dias depois. Arranjávamos o problema na hora e o cliente podia levar logo o veículo. Quer dizer que não está a fazer aquilo que imaginou fazer? O que estou a fazer é bem feito e tenho orgulho nisso, mas a minha ideia inicial não era esta. Pensei criar um serviço diferente. Dar aos clientes aquilo que eles não conseguem encontrar numa oficina tradicional. Dar-lhes algo mais que isso.É uma ideia concretizável?Claro. Não estou a inventar nada. Já existem oficinas a prestar esse serviço mas são quase raras. Mas cada vez mais os clientes necessitam de respostas rápidas para os seus problemas. Tempo é dinheiro. Era necessário um grande investimento mas era um investimento extremamente rentável.Contactos(Estrada de São Domingos, 41-45/ 2000-235 Santarém)Telefone: 243 327 783 Telemóvel: 962 523 517
“Quero dar sempre mais e melhor aos meus clientes”

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