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Depois dos hortícolas, as flores

Depois dos hortícolas, as flores

Brasplanta – produção de plantas hortícolas em Santarém

Os engenheiros Ordélio Silva e Licínio Pereira sempre trabalharam no ramo da produção hortícola. Em Dezembro de 2001 fundaram a Brasplanta, empresa ligada à produção de plântulas hortícolas. Mais recentemente, apostaram na criação de flores de época. Com cerca de 17.200m2 de área coberta e aproximadamente 4000m2 para atempamento de plantas a empresa tem crescido com segurança, resistindo à crise económica. Uma situação que leva os proprietários a equacionar a abertura de uma outra área de produção. Na altura em que está a decorrer mais uma Feira Nacional de Agricultura defendem que a mesma deveria realizar-se noutra data.

Que plantas produzem na Brasplanta?Licínio Pereira – Produzimos vários tipos de plântulas hortícolas, como brócolos, cebola, alho francês, tomate, melão, melancia, entre outros. Quando estão prontas, com o tamanho ideal, bem enraizadas e sem doenças nem pragas estão prontas a serem comercializadas. Este ano apostámos também na produção de flores de época. Criamos petúnias, amores- perfeitos, prímulas e couves ornamentais para venda.O que os levou a investir nesta área?L.P. - Desde sempre trabalhamos na área da agricultura. Antes da Brasplanta já trabalhávamos com plantas. Fazemos aquilo que realmente gostamos. É um trabalho cansativo, principalmente nos meses de Verão, mas é gratificante ver o nosso empenho e esforço reconhecidos pelos clientes.A Feira da Agricultura que está a decorrer é um bom local para a divulgação da vossa empresa? L.P. – A Feira da Agricultura de Santarém perdeu todo o crédito que tinha. Hoje em dia, a feira não é pensada para os agricultores. Recomendamos que os organizadores da Feira de Santarém visitem uma ou duas feiras em Espanha ou França para verem como é um certame bem organizado, com profissionalismo, dedicado à agricultura, aos agricultores e aos produtores. Além disso, este tipo de feiras nunca deveria ser feito em Junho que é quando os agricultores têm mais trabalho. Feiras da Agricultura deveriam ser planeadas para Outubro ou Novembro e serem limitadas a 3 ou 4 dias. Porque escolheram Santarém para sediar a vossa empresa?Ordélio Silva – Santarém é um local estratégico para este negócio. O local onde a empresa está sedeada tem bastante visibilidade por estar próximo da auto-estrada. Para quem viaja é impossível não reparar no logotipo da Brasplanta. E estamos perto de todos os pontos importantes do país - Lisboa, Coimbra, Leira, Zona Oeste, Alentejo – onde reside a maior parte dos potenciais clientes. Além disso Santarém é perfeito em termos de condições climáticas. É uma zona agrícola por excelência.O.S. – Santarém, além de ser considerada a capital da Agricultura, é também uma zona de muita produção. Do ponto de vista agro-industrial, é uma região excelente para investirmos aqui pois temos a certeza que os produtos serão de óptima qualidade. O Ribatejo tem um potencial de crescimento e expansão, para este mercado, enorme. Mas enquanto não se dá essa expansão apostamos no Oeste. A A15 e a ligação à A8 vieram facilitar o acesso a mercados que queremos aproveitar.Que balanço fazem destes primeiros anos da Brasplanta?O.S. – O balanço é extremamente positivo. Ao fim de três anos entrámos em “velocidade de cruzeiro” e todos os anos aumentamos a nossa produção cerca de 12%. Em 2005 conseguimos produzir cerca de 70 milhões de plantas, o que é excelente, esperando chegar próximo dos 80 milhões no final de 2006.Esta área de mercado já está muito explorada?L.P. – Muito explorada mesmo. Viveiros com dimensões grandes existem cerca de 20. A grande questão aqui é a forma como os produtos são trabalhados. Existem sempre uns que trabalham melhor do que outros e nem todos conseguem sobreviver.Esta é uma área onde abundam investimentos. O que vos distingue dos “concorrentes”?L.P. –. Tentamos distinguir-nos pela seriedade e profissionalismo com que encaramos o nosso trabalho. Dedicamo-nos a esta actividade quase em regime de sacerdócio. As pessoas sabem que somos rigorosos. Que perspectivas de crescimento têm para a vossa empresa?O.S. – Estamos próximos do limite em termos de produção. Temos que “sentir” as tendências do mercado e escolher produtos que tenham escoamento. É lógico que uma empresa quer crescer sempre mais e nós não somos excepção. Talvez, a médio prazo, compremos outro terreno noutro local estratégico para continuarmos a desenvolver o nosso projecto. Esse é um dos nossos objectivos. Não receiam a importação de plantas estrangeiras para Portugal?L.P. – É algo que não nos preocupa muito porque temos uma relação qualidade/preço muito boa que nos permite estar relativamente tranquilos face à “invasão” de plantas estrangeiras. Mas temos que estar atentos. CONTACTOSBRASPLANTA –viveiros de plantas, lda.Casais do QuintãoVárzea2005-021 SantarémTelefone: 243 333 798Fax: 243 333 395e-mail: brasplanta@mail.pt
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