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Casaestável em Portugal e no Brasil

Uma Imobiliária de Santarém que quer ir longe

O mercado imobiliá-rio é muito competitivo e nem sempre imperam as regras mínimas a nível ético, nada que atrapalhe Rui Silva. Depois de vários anos a trabalhar como vendedor optou por trabalhar por conta própria. Em conjunto com a esposa, Anabela Silva, abriu a Casaestável, em Santarém, já lá vão cinco anos. Apesar da crise o casal não baixa os braços. Prepara-se para fazer negócios no Algarve e Brasil e enveredou por outras áreas de negócio. As boas oportunidades de investimento não lhes passam despercebidas.

Como tem corrido o negócio para a Casaestável?Apesar de este ano se notar uma quebra nas vendas os negócios da Casaestável têm corrido bem. Qual a origem da crise no sector?Os factores são diversos mas o que principal tem a ver com a perda de poder de compra dos portugueses. Há muitas casas para vender mas os potenciais clientes são menos. Além disso houve um súbito aparecimento de imobiliárias. A concorrência é grande e não é fácil estar no mercado mas felizmente temos conseguido. O que faz a Casaestável?Somos mediadores na compra e venda. Ajudamos as pessoas que querem comprar casa bem como aquelas que querem vender. Neste momento temos mais clientes a querer vender mas há sempre pessoas à procura de casa para comprar. O nosso trabalho é encontrar o que cada um deseja. Seja em termos de preço, localização, estética, etc…Qual é o vosso público-alvo?Cada vez mais trabalhamos para particulares. Nesta altura para se reduzir custos é melhor trabalharmos com particulares. Além disso a maioria dos construtores não se preocupa se vende um imóvel à imobiliária X ou Y, quer é vender, o que complica os negócios às imobiliárias. É mais seguro e eficaz trabalhar com pessoas a título particular.Quais são as perspectivas de crescimento?Estamos a pensar abrir uma agência no Alentejo que é uma zona onde estamos a trabalhar muito neste momento com herdades e quintas. Vamos também ter, brevemente, um aldeamento no Algarve para vender. Recentemente apostamos no mercado brasileiro, a partir de 2007 vamos ter um aldeamento para venda em Pipa, no nordeste brasileiro. Queremos continuar a expandir o nosso negócio.Como aparece o Brasil no vosso caminho? Andamos sempre à procura de novos mercados e tentamos aproveitar as oportunidades. Neste caso fizemos um contrato de cooperação técnico-profissional com outras empresas de mediação imobiliária, portuguesas e brasileiras, divulgamos as casas que temos para vender e esperamos que os clientes se interessem para concluirmos o negócio.Os preços desse aldeamento no Brasil são acessíveis aos bolsos dos portugueses?Os preços praticados não são dos mais caros. A casa mais barata que temos nesse aldeamento custa cerca de 45 mil euros. Temos que ver que é um aldeamento com piscina e com todas as condições, ainda por cima, num dos lugares mais bonitos do mundo.Acha que vai haver muitos portugueses a investir numa casa no Brasil? A distância não os leva a recuar nessa compra?Não é qualquer pessoa que chega aqui e decide comprar uma casa no Brasil porque além do investimento no imóvel tem que se ter em conta as viagens, que não são nada baratas. As pessoas que mais facilmente, apostam nestes imóveis são pessoas com um nível de vida elevado, possivelmente já reformados que queiram passar uns meses em Portugal e outros no Brasil para fugir do frio lusitano. Tenho consciência que é um tipo de negócio totalmente diferente daqueles que faço em Portugal.Quantos funcionários tem a Casaestavél?Neste momento somos três. Os seus funcionários têm algum tipo de formação?Desde que começaram a trabalhar na Casaestável que os meus funcionários estão em formação contínua. Aprendem todos os dias, sobretudo, com os clientes. Essa é a melhor forma de se aprender e aperfeiçoar na área da Imobiliária. Só no terreno, com a prática, é que podemos ser cada vez melhores. Como avalia a competição no mercado imobiliário? A competição que existe entre imobiliárias, infelizmente, não é nada saudável. É uma competição feroz e temos que nos proteger muito bem para podermos seguir em frente. Existe, sobretudo, muita falta de ética profissional, o que não dignifica nada quem trabalha no ramo. Cada vez mais as pessoas que trabalham para os mediadores das empresas de mediação não têm escrupulos e tentam até enganar o próprio patrão. Por isso tem que haver uma boa escolha do vendedor, para haver uma base sólida. Têm algum site na internet onde divulguem o vosso trabalho?Sim. Temos o www.casaestavel.com. O site veio aproximar-nos ainda mais dos clientes. As pessoas cada vez têm menos tempo e na net têm tudo “à mão”. No site as pessoas podem ver as casas disponíveis para venda, a sua localização e o preço. Depois, se estiverem interessados basta contactar-nos por e-mail ou telefone e nós mostramo-lhe a casa que querem ver e outras para poder escolher aquilo que mais lhes interessa. Tem mais algum negócio além desta imobiliária?Tenho um café no centro da cidade de Santarém, “A Esplanada da Cidade” e tenho ainda uma empresa de reconstrução de casas antigas.Porque é que decidiu apostar nessas áreas?Foi uma questão de oportunidade. Temos que aproveitar tudo aquilo que achamos que pode vir a ser um bom negócios. O espaço da esplanada estava fechado e eu achei que deveria aproveitar esta zona da cidade que tem tão poucas esplanadas. Fi-lo e estou muito satisfeito com o resultado.E o negócio está a correr bem?Até agora não me posso queixar. É um projecto recente. Abriu no início de Fevereiro e até agora está a corresponder às minhas expectativas iniciais. Contactos R. Serpa Pinto, 48 r/c 2000-046 Santarém966 830 818/967 634 351/243 327 700www.casaestavel.com

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