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Um caminho cheio de percalços

Se a validação do concurso se confirmar, o processo pode finalmente entrar em velocidade de cruzeiro, coisa que desde o seu início nunca se verificou. O primeiro solavanco foi causado a meio do anterior mandato autárquico e prendeu-se com a adesão da Câmara de Santarém, essencial para a sustentabilidade económica do projecto. A entrada do município escalabitano só foi desbloqueada mais de um ano após ter sido pela primeira vez colocada para apreciação ao executivo camarário. Pelo meio tiveram de ser reajustados alguns pormenores do caderno de encargos, em favor do concelho de Santarém.Mesmo assim, quando Francisco Moita Flores ganhou a câmara para o PSD, em Outubro de 2005, analisou o negócio e entendeu que as contrapartidas para o seu concelho – designadamente o investimento de 30 milhões de euros em saneamento básico nos próximos anos – não chegavam.E tratou de negociar com o consórcio privado que venceu o concurso. Segundo o autarca, bastaram poucos minutos para as coisas ficarem acertadas. Entre as contrapartidas, avaliadas em 15 milhões de euros, estava a construção de um edifício municipal que englobaria a sede da Águas do Ribatejo e um parque de estacionamento subterrâneo no Campo Infante da Câmara. Caso o resultado do concurso seja aprovado pela Junta da CULT, tudo aponta para que o acordo entre a Câmara de Santarém e o consórcio privado se mantenha.

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