Já no final da sua carreira docente, um certo dia houve uma mãe que se queixou por chegar com o filho à escola e a sala de aula estar fechada à chave. Alder Dante respondeu assim aos sucessivos atrasos da criança. Não agia drasticamente à primeira. Dava várias oportunidades, “mas há situações e situações”. Com os seus fiscais de linha passava-se o mesmo. A hora marcada para a saída da equipa de arbitragem era traçada por Alder Dante e cumprida escrupulosamente. Alguns ficaram a pé, por chegarem atrasados. O árbitro resolvia a situação mobilizando outro auxiliar que apanhava depois pelo caminho. “Não gosto de esperar por ninguém, tal como não gosto de fazer esperar”, diz.