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Médico recusa observar doente

Tenho um filho que sofreu um acidente de viação no dia 23/04/06, em Sacavém, do qual resultou um pé partido e várias escoriações. Foi levado para o Hospital Curry Cabral e após ter sido tratado veio para casa, com idas posteriores ao referido Hospital, sempre através das Urgências, e sempre atendido por vários médicos, nunca o mesmo. No dia 18/06/06 foi-lhe retirado o gesso e veio para casa. Ao longo do dia 18/06 ele ficou com muitas dores no pé, o que não acontecia quando tinha o gesso. Eu mãe mediquei-o com Clonix, o que lhe acalmou um pouco as dores.À noite ele não estava nada bem. Dirigi-me com ele às Urgências do Hospital de Vila Franca de Xira; após o inscrever esperamos mais ou menos uma hora. Chamaram-no, ele entrou sozinho (tem 18 anos), poucos minutos depois chamaram-me lá dentro para falar com o médico que o estava a atender. Então o Dr. Godinho, que eu identifiquei de imediato, disse-me que não atendia o meu filho, porque não tinha a transferência do outro hospital.Fiz-lhe ver que não podia haver qualquer transferência, porque ele tinha entrado nas consultas sempre pelo Serviço de Urgências, tal como estava ali, e a consulta nada tinha a ver com avaliações, mas sim pelas dores que sentia posteriormente e queríamos saber a causa das mesmas.Mesmo assim o Dr. Godinho recusou-se a atendê-lo. Eu mãe do doente disse-lhe que ia denunciar a situação de negligência médica porque paguei e queria que o meu filho fosse atendido. Ele continuou a recusar-se, não atendeu o doente e disse-me com muito pouca educação que fizesse o que quisesse.Após esta exposição gostaria de ver esta notícia publicada para ver se eles e toda a gente que anda a gozar connosco têm alguma emenda.Graciela Chainho – AlhandraNota de redacçãoContactado por O MIRANTE, o médico António Godinho explicou que o doente “foi visto” e por não haver risco e já estar medicado “aconselhei a mãe a dirigir-se ao Curry Cabral no dia a seguir”. Segundo o ortopedista, as dores intensas depois de um período com gesso são “normais”.António Godinho adiantou que lhe foi pedida uma opinião sobre o tratamento, o que não fez porque, afirmou, “não tenho nada que interferir, as coisas não são assim”. Acrescentou ainda que o doente não trazia nenhuma informação o que também não lhe permitia tecer considerações.

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