José Cid regressa com “Baladas da minha vida”
José Cid está de volta à edição discográfica com “Baladas da minha vida”, editado pela Farol, após cinco anos de ausência e numa altura de “redescoberta pelos mais jovens”, como disse à Lusa o cantor natural da Chamusca.O álbum, lançado no mercado esta semana, inclui dois inéditos, “O melhor tempo da minha vida” e “Café contigo”, e revisita êxitos como “Balada para Dona Inês”, “Na cabana junto à praia”, “20 anos” ou “Ontem, hoje e amanhã”.“Não gravava um disco só meu há mais de cinco anos, o último foi em 2001 com os Quinta do Bill, o Paulo de Carvalho, Vitorino e o Waldemar Bastos, um disco que passou despercebido”, disse o cantor.“Baladas da minha vida” foi gravado o ano passado “de forma acústica e sem recurso a computadores, com a minha voz que é a de sempre, mas diferente de onde a colocava nos anos 1970 e 1980”, explicou.Cid afirmou que foi “redescoberto” pelos mais novos, e que hoje “até se podem divertir” com a sua minha música, “mas ouvem-na”. O cantor recusou recentemente participar no Festival Sudoeste, “pois não garantia as condições para que apreciassem” a sua música. “Se fossem outras as condições teria aceitado, num final de tarde e que estivesse em palco com outros músicos”, disse.As críticas do cantor vão para “as rádios que não passam a música portuguesa” já que “a crítica musical evaporou-se e hoje é inexistente”.O cantor popular afirma-se “ciente” do que faz e não esquece que há cerca de 30 anos levou de vencida Elton John no Festival de Tóquio.O álbum reúne 19 temas, gravados de novo, entre eles, “São salvador do mundo”, “Sonhador”, “O poeta, o pintor, o músico”, uma homenagem a Federico García Lorca, ou “Verdes trigais em flor”, mas não a canção com que venceu o Festival RTP de 1980, “Um grande, grande amor”.Lusa
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