Umas cadeiritas bastavam
Fui sábado à noite (dia 15 de Julho) assistir a uma daqueles espectáculos de Verão promovidos pela Câmara do Entroncamento. Foi na Praça Salgueiro Maia. Um espectáculo de uma jovem cantora que não conhecia, Joana Rios, se não me engano. Peço que seja publicada esta minha carta para falar em duas ou três coisitas que teriam feito a diferença.Em frente ao palco, mesmo ao meio, estava um candeeiro. É um pormenor. Acredito que aquela pudesse ser a melhor localização para o palco mas se houvesse outra evitava-se. Mas o que realmente faltou foram umas cadeiras em frente ao palco como é normal haver num qualquer espectáculo.Se fosse um concerto rock com o pessoal aos saltos acredito que as cadeiras só atrapalhariam. Mas não foi o caso. Tratava-se de uma cantora de um género jazz. Na praça chegaram a estar mais de cento e cinquenta pessoas que se sentaram no bancos, nos muros e nas esplanadas dos cafés. Raras pessoas conseguiram ficar em frente ao palco. A cantora e os músicos olhavam em frente e era o deserto. Não havia ninguém. Devem ter-se sentido completamente desamparados.E o mesmo aconteceu com quem assistia. Estávamos todos de esguelha ou de costas. Não era preciso muito. Trinta ou quarenta cadeiras mesmo de plástico tinham feito a diferença. Para quem assistiu e para os artistas. E não custava nada.Joana
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