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Cuidado com as mensagens electrónicas fraudulentas

DECO e Instituto do Consumidor alertam clientes da CGD
O Instituto do Consumidor (IC) e a DECO alertaram segunda-feira os clientes da Caixa Geral de Depósitos sobre os perigos de responderem a mensagens electrónicas fraudulentas que estão a ser enviadas a solicitar dados pessoais.Num aviso publicado na sua página da Internet, o IC diz ter conhecimento de que estão a ser enviados e-mail respeitantes a uma alegada “reactivação das contas”.“Já tivemos recentemente um caso destes com o BES e outro com o Millennium. Agora o da CGD ainda é mais perigoso por ser uma instituição com tantos clientes”, afirmou à agência Lusa o secretário-geral da DECO, Jorge Morgado.O autor da mensagem enviada aos clientes da CGD, utilizando indevida e abusivamente o nome e o logótipo do banco, refere pretender realizar “um exame de medidas para rever todas as contas on-line a fim de descobrir as contas de ‘um dia’ utilizadas para lavagem do dinheiro roubado”.No e-mail é solicitado a todos os clientes da CGD, particulares e empresas, que preencham um formulário de confirmação dos dados da respectiva conta.“Recomendamos aos destinatários daquela mensagem electrónica que não respondam ao pedido de preenchimento do formulário e que averigúem, junto das respectivas instituições de crédito, da veracidade das mensagens recebidas”, lê-se no aviso do IC.O secretário-geral da DECO mostrou-se “preocupado” com a “frequência” com que têm surgido estas mensagens fraudulentas.”Em pouco espaço de tempo já tivemos um esquema fraudulento do género com o BES e o Millennium, e agora a CGD. Deve ser um negócio rentável, senão não acontecia com tanta frequência”, concluiu.Também a CGD alertou os seus clientes, em comunicado, para a eventualidade de ataques informáticos através do correio electrónico, após denúncias de e-mails falsos recebidos “nas últimas horas”.O banco estatal explica que o objectivo destes e-mail é levar os clientes a divulgar números de contrato e códigos dos serviços da banca on-line e salienta que as mensagens têm muitos erros ortográficos, “pelo que a sua origem duvidosa é facilmente detectável”.O banco aconselha os seus clientes a não abrir mensagens de origem duvidosa e não utilizar computadores públicos para aceder aos serviços de Internet banking.Alerta ainda os utilizadores deste tipo de serviços para “nunca divulgarem os códigos”, nem os enviarem por correio electrónico ou escreverem de forma a poderem ser consultados por terceiros.Lusa

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