Maria Fernanda Fidalgo
48 anos, funcionária pública, Alcoentre
“Já tenho visto alguns telefilmes portugueses. Acho que os argumentos têm tanta qualidade como os estrangeiros. A diferença é que os portugueses têm menos verbas para melhorar a produção”.
Concorda com os exames logo a partir do primeiro ciclo?Talvez porque tenha passado por isso não me desagrada muito a ideia. Sei que é um bocado chato porque assusta um pouco os miúdos. Mas é mais uma questão psicológica. Se forem passando desde cedo por esta experiência se calhar numa fase mais adulta torna-se mais fácil. É uma questão de adaptação.Tem algum cuidado quando utiliza o Multibanco?Até já recebi por e-mail uma foto daquelas caixas suspeitas, mas há sempre a tendência para nunca acreditar nisso… O que é facto é que as coisas estão a acontecer. Numa primeira fase, quando temos um cartão novo, até temos algum cuidado. Mas depois cai na rotina e não se liga…Tem confiança nas novas tecnologias?Agarro-me bem às novas tecnologias, mas desconfio sempre delas. Acho que são sempre falíveis. Sei que o mundo não pode confinar-se ao antigamente. Temos que dar um passo em frente. Mas fico sempre de pé a trás. Sem ser obrigada não mando nada pela Internet. Os dados são confidenciais, mas o que é certo é que há forma de lá chegar… Que tipo de notícias lhe chamam mais a atenção?Já estou um pouco saturada da guerra. O que me prende mais são as notícias de carácter social. Situações de pessoas que vivem em condições de miséria. Quando alguém lhe tira a visibilidade no cinema o que faz?Nessas situações para não haver conflito se tiver lugar vago troco. Evito situações de conflito, mas se elas me forem criadas terei que me defender… (risos)Que material costuma reciclar?Plástico, cartão e as pilhas. Às vezes tenho o cuidado de abrir as revistas e tirar os agrafos. É uma coisa que tenho por hábito fazer sempre que tenho disponibilidade.Aprecia cinema português?Já tenho visto alguns telefilmes portugueses. Acho que os argumentos até são bons. Têm tanta qualidade como os filmes estrangeiros. Há portugueses envolvidos na indústria do cinema lá fora. A diferença é que os portugueses têm menos verbas para melhorar a produção. Gosta de ver as mulheres na arena?A cavaleira Ana Baptista é uma mulher com muito perfil para a lide taurina. Não sei se elas terão já conquistado o seu lugar. Gostava muito de ver também a nossa Ana [Maria d’Azambuja]. Acho que ela tinha imenso jeito. Punha imensa emoção no toureiro a pé! Se escrevesse um livro que tema escolheria?Nunca pus essa hipótese, mas se pensasse seria certamente um romance. É o que mais gosto de ler!Qual é o seu livro de cabeceira?Tenho dois que comprei e que quero ler nas férias. “Os Bichos” e “A criação do Mundo” de Miguel Torga. A falta de tempo impede-me de ler mais. O “Equador” do Miguel Sousa Tavares também está na lista de espera.Qual seriam as férias de sonho?A minha viagem de sonho é um dia ir à Áustria. Mas para mim as viagens de sonho são todas que podemos fazer com saúde, algum dinheiro e na companhia da família. Seja em que parte do mundo for…
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