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Paulo Martins

Paulo Martins

Taxista, 42 anos, Vila Franca de Xira

“Não me incomoda nada que os padres possam casar, mesmo sendo católico. Assim talvez não acontecessem coisas que depois se vêm a descobrir. Ser padre é algo espiritual, o casamento não afecta o trabalho deles”

Receia que Portugal venha a ser alvo de ataques terroristas?É óbvio que estamos sujeitos a isso. Quando entro em sítios como o Centro Comercial Colombo, em Lisboa, penso sempre nisso e apavora-me. Acha que há solução para este problema?Soluções se calhar há muitas, as pessoas é que não estão muito interessadas em resolver, porque há muitos interesses em jogo. O trânsito em Vila Franca é um problema já há muito falado. Há soluções?Uma das grandes soluções já foi posta em prática que foi tirarem os pesados de dentro da cidade, mas há outras coisas. Por exemplo, tirar o estacionamento da Alves Redol e colocar o trânsito nos dois sentidos, ou colocar vedações ao longo da rua para impedir as pessoas de atravessarem fora da passadeira. Esta é muito importante, penso que assim o trânsito iria fluir muito mais rapidamente. Mais uma vez Portugal está a ser fustigado por incêndios de Norte a Sul. O que acha que não está a ser feito para resolver este problema?Na minha opinião, os incêndios são um negócio. E quando há negócio é difícil acabar com o problema. É negócio com os helicópteros, com a madeira e até com os bombeiros. Costuma apostar nos jogos da sorte?Jogo no totoloto numa sociedade há 20 anos e esporadicamente jogo sozinho no Euromilhões. Já me saiu uma vez 300 contos e 200 de outra, mas não sou afortunado. Já tive fé que me ia sair, mas agora jogo por jogar. Se jogar estou habilitado.Se lhe saísse o jackpot qual era a primeira coisa que fazia? Deixava de trabalhar?Tirava umas boas férias, um mês. Não deixava de trabalhar e se calhar iria trabalhar ainda mais, investindo o dinheiro. Aproveitava para viajar nesse mês de férias?Talvez. Penso que iria à Madeira. É um dos sítios que há muito tempo quero conhecer.É um apreciador de campismo?Tenho uma roulote na Ilha do Pessegueiro e sempre que posso vou para lá. Gosto do silêncio e da junção do campo e da praia.Acha que deveria ser permitido aos padres casarem-se?Não me incomoda nada isso, mesmo sendo católico. Acho que assim talvez não acontecessem coisas que depois se vêm a descobrir. Ser padre é algo espiritual, o casamento não afecta o trabalho deles. Já recorreu às medicinas alternativas?Não, nem faço conta de experimentar. Só se a vida me levar a que desacredite na tradicional.
Paulo Martins

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