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Custo do trabalho aumentou

No segundo trimestre do ano
O índice de custo do trabalho, excluindo a Administração Pública e corrigido dos dias úteis, aumentou 2,3 por cento no segundo trimestre do ano, face ao mesmo período do ano anterior, indicou o Instituto Nacional de Estatística (INE).De acordo com os dados do INE, esta evolução foi inferior em 0,3 pontos percentuais à variação registada no segundo trimestre de 2005, quando se situou nos 2,6 por cento.No segundo trimestre de 2006 verificou-se um acréscimo homólogo dos custos do trabalho na maioria das actividades económicas, sendo mais expressivo na educação (8,3 por cento), outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais (7,4 por cento), alojamento e restauração (6,2 por cento), construção (5,2 por cento) e comércio por grosso e a retalho (3,9 por cento).Os aumentos inferiores ao do índice (2,3 por cento) registaram-se nas actividades indústrias extractivas e saúde (ambas com 2,2 por cento), indústrias transformadoras e electricidade, gás e água (ambas com 1,8 por cento), actividades financeiras (1,5 por cento) e transportes e armazenagem e comunicações (0,3 por cento).As actividades imobiliárias registaram um decréscimo homólogo de 3,5 por cento.Por regiões, os custos de trabalho aumentaram, face ao período homólogo, 10,7 por cento na Região Autónoma dos Açores, 7,6 por cento no Centro, 6,3 por cento no Alentejo, 5,9 por cento na Região Autónoma da Madeira, 2,7 por cento no Algarve e 1,8 por cento no Norte. A região de Lisboa foi a única que registou uma quebra homóloga de 7,8 por cento.Nos grupos profissionais em que se verificaram maiores crescimentos homólogos dos custos de trabalho foram pessoal administrativo e similares (5,7 por cento) e dirigentes e quadros superiores de empresa (5,4 por cento).Pelo contrário, os trabalhadores não qualificados (1,3 por cento), técnicos profissionais de nível intermédio (1,2 por cento) e operários, artífices e trabalhadores similares (1 por cento) registaram variações homólogas inferiores à do índice (2,3 por cento).Tendo em conta os dados do Eurostat, referentes ao primeiro trimestre do ano, o custo médio horário da mão-de-obra em Portugal foi de 4,3 por cento, acima dos 2,4 por cento da União Europeia a 25.Letónia (19 por cento), Roménia (16,5 por cento), Estónia (14,9 por cento) e Lituânia (13,2 por cento) apresentaram taxas de variação homóloga muito superiores à evolução da UE-25.Por seu turno, Malta (0,7 por cento), Alemanha (0,6 por cento), Suécia (0,4 por cento) e Países Baixos (0,1 por cento) registaram as menores variações no custo médio horário da mão-de-obra.Lusa

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