Adjunto de comando foi fundamental
Ao longo da entrevista, Miguel Cardia faz questão de falar várias vezes de várias pessoas que considera fundamentais na construção da sua carreira. O adjunto António Gomes é um dos nomes mais focados. “Foi a pessoa que andou comigo pela mão”, reconhece. O comandante chegou aos bombeiros com 15 anos desafiado por um vizinho e amigo, José Rêgo, que ainda permanece na corporação. A sua primeira função foi auxiliar de maqueiro e o primeiro serviço foi socorrer uma vítima de agressão que tinha várias lesões na face. “Limitámo-nos a colocar umas toalhas na cara e fomos rapidamente para o hospital. Hoje rimo-nos da forma como socorríamos. A prioridade era colocar o doente no hospital rapidamente”, recorda.Foi o comandante Júlio Pereira, fundador do corpo de bombeiros, que lhe transmitiu a importância da organização que continua a valorizar. “Uma pessoa organizada faz o dobro com metade do trabalho”, conclui.
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