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Manuais escolares com prazo de seis anos

Manuais escolares com prazo de seis anos

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) considera que a maioria dos livros escolares não vai resistir ao alargamento do período de vigência de quatro para seis anos, definido na nova lei.De acordo com o diploma legal sobre manuais escolares publicado a 28 de Agosto em Diário da República, o período de vigência dos manuais aumentou para seis anos, podendo, no entanto, ser reduzido nos casos em que "o conhecimento científico evolua" ou o "conteúdo dos programas se revele desfasado".Para o responsável da Comissão do Livro Escolar da APEL, Vasco Teixeira, esta excepção "vai aplicar-se a um número muito significativo de disciplinas". "O prazo de seis anos vai ser sucessivamente encurtado porque a sociedade gira a uma velocidade demasiado rápida ", disse, exemplificando que "ainda agora Plutão deixou de ser planeta e em breve a União Europeia terá 27 membros".Segundo aquele responsável, aos seis anos de vigência é necessário acrescentar mais dois para a elaboração dos manuais, o que na prática representa "uma vigência de oito anos, desde que é escrito"."A sociedade e a ciência desenvolvem-se a uma tal velocidade que não é compatível com uma vigência de oito anos", afirmou o responsável, garantindo que a substituição dos manuais "não irá mexer muito com os preços, porque a sua manutenção não embaratece a feitura".Sobre o aumento do custo dos livros, Vasco Teixeira garantiu que o preço dos manuais da escolaridade obrigatória vai manter-se "praticamente congelado" até ao próximo ano, prevendo-se apenas o ajuste da inflação.Os livros do 5º, 6º, 8º e 9º apresentam um aumento de preços pouco acima dos 0,5 por cento e no 1º ciclo os manuais sobem em média 2,93 por cento.De acordo com aquele responsável, o mercado de livros escolares para a escolaridade obrigatória ultrapassa os 50 milhões de euros e "estima-se que se vendam em Portugal dez milhões de livros entre os meses de Julho, Agosto e Setembro".Vasco Teixeira afastou a hipótese de atraso no abastecimento dos livros escolares, estimando que até ao primeiro dia de aulas, 95 por cento dos estudantes já tenham os seus manuais escolares e "até ao final de Setembro estejam todos disponíveis".
Manuais escolares com prazo de seis anos

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