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Contra as reformas de miséria

Contra as reformas de miséria

Jerónimo de Sousa apela à intervenção dos “obreiros” de Abril em Alhandra

Dezenas de reformados encheram o salão da Curpifa, em Alhandra, para ouvir o secretário-geral do PCP defender a segurança social “pública, universal e solidária”.

“Nós somos uma geração privilegiada. Começámos a trabalhar e a descontar com 12 anos. O meu pai morreu com a pensão social de miséria. Nós, que fizemos Abril, que país deixaremos aos nossos filhos?”.O grito de revolta de Lúcio Janeiro, de Alverca, ecoou entre as largas dezenas de cidadãos que na quinta-feira à tarde encheram o salão da Curpifa, em Alhandra, para ouvir o secretário-geral do PCP.Jerónimo de Sousa passou pela sede da Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alhandra para continuar a campanha pela segurança social “pública, universal e solidária” que na opinião do partido está ameaçada pela política que o Governo quer seguir.O partido considera que nova lei irá baixar as reformas e reduzir os direitos dos beneficiários da segurança social, levando os cidadãos a trabalhar mais anos e a optar por sistemas privados que não garantem a segurança incondicional aos beneficiários. “Nós vimos o que aconteceu na Argentina com os fundos privados”, exemplifica Jerónimo de Sousa. “A segurança social é uma conquista de Abril e um direito fundamental”, argumenta.Para Jerónimo de Sousa há outras formas de garantir a sustentabilidade da Segurança Social, o direito à reforma e às pensões dignas e apoio em caso de desemprego.“Estão reformados, mas não afastados da participação nos problemas nacionais”, lembrou Jerónimo de Sousa, apelando à intervenção dos obreiros de Abril para a construção de um futuro melhor para os jovens.“Os trabalhadores têxteis, metalúrgicos e de muitas outras áreas não têm capacidade para estar à frente de uma máquina até aos 65 anos. Não estamos a pensar só nos reformados, mas nos mais jovens”, exaltou o secretário-geral do partido.Ana Santiago
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