Ozono elevado na Chamusca
A Chamusca e localidades limítrofes registaram na semana passada índices elevados de concentração de ozono. A estação de medição instalada na Chamusca, que cobre um raio de 50 quilómetros, indicou que a poluição causada pelo ozono atingiu no dia 6 de Setembro os 200 µg/m3 (microgramas por metro cúbico) das 16h00 às 17h00. O limiar de referência é 180 µ/m3, a partir do qual é obrigatória a informação à população sobre os efeitos nocivos para a saúde.No dia anterior foram registados 189 µg/m3 das 17h00 às 18h00 e 193 µg/m3 das 18h00 às 19h00. A estação da Chamusca chegou a registar o valor mais elevado deste Verão no dia 11 de Agosto, quando entre as 16h00 e as 17h00 se verificaram 284 microgramas por metro cúbico. O limite de 180 µ/m3 foi ultrapassado várias vezes nesse dia e nos dias seguintes.A exposição ao ozono em excesso afecta essencialmente os olhos, provocando irritações, e o aparelho respiratório. Os sintomas manifestam-se através da tosse, dores na cabeça e no peito, falta de ar e sensação de ardor nos olhos.Para os valores de concentração observados, o ozono pode provocar alguns efeitos na saúde humana, especialmente em grupos da população mais sensíveis, tais como crianças, idosos, asmáticos e alérgicos e pessoas com outras doenças respiratórias ou cardíacas.A exposição a este poluente afecta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos.Nessas alturas é recomendável que os grupos mais sensíveis da população reduzam ao mínimo a actividade física intensa ao ar livre e evitem a permanência no exterior durante o período da tarde.
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