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Oeste deve investir na qualidade

Oeste deve investir na qualidade

Ex-ministro do Turismo alerta
O ex-ministro da Economia Augusto Mateus alertou esta terça-feira os investidores turísticos da região Oeste para a necessidade de construírem produtos de qualidade numa região que deve atrair população, mas manter as características de ruralidade."O Oeste deve ter turismo, mas também manter as virtualidades da ruralidade, e dos seus produtos como o vinho e a pêra rocha, da segurança e da tranquilidade para atrair novos moradores", defendeu o antigo governante que falava num encontro com os principais investidores em empreendimentos turísticos da região."O Oeste tem que fazer crescer a população, mas não pode ser numa lógica de uma segunda margem Sul de Lisboa, tem que agarrar a oportunidade para crescer com qualidade", frisou Augusto Mateus. "Lisboa é a maior região turística do país e seguramente que essa dinâmica pode ajudar o Oeste a desenvolver produtos específicos", acrescentou.Augusto Mateus disse ainda aos investidores que estão a construir empreendimentos turísticos no valor estimado de 2 mil milhões de euros em Torres Vedras, Óbidos, Rio Maior e Alenquer para apostarem na qualidade, considerando que "um mau projecto turístico causa danos ao desenvolvimento turístico." Uma equipa liderada por Augusto Mateus está a elaborar um estudo que apontará as prioridades onde os concelhos da área Oeste de Lisboa devem investir entre 2007 e 2013.A Associação de Municípios do Oeste (AMO) adjudicou ao ex-governante de um executivo socialista a realização de "um plano de acção" que aponte soluções de acordo com o novo quadro comunitário de apoio (Quadro de Referência Estratégico Nacional).No âmbito da elaboração do plano, o responsável reuniu-se com os investidores na área do turismo num encontro em Torres Vedras promovido pela Região de Turismo do Oeste (RTO). O presidente dessa entidade, António Carneiro, disse que os empreendimentos turísticos construídos ou em construção têm campos de golfe e hotéis de cinco estrelas, concluindo que o Oeste tem "condições para construir um produto turístico de qualidade. "Às portas de Lisboa não há mais nenhuma região rural com esta paisagem o que faz com que seja única", disse António Carneiro.O responsável pelo estudo, que falava também para alguns presidentes de câmara presentes disse que "o Oeste vai ter mais dinheiro entre 2007 e 2013 do que teve em 2000/2006".Explicou que no anterior Quadro Comunitário de Apoio, o Oeste esteve integrado na região de Lisboa e Vale do Tejo (zona considerada desenvolvida e por isso recebeu menos verbas), mas agora pertence ao grupo de regiões mais desfavorecidas (zona centro) e com a maior prioridade na atribuição de fundos comunitários.Augusto Mateus disse ainda que as regras para o recebimento dos fundos foram alteradas, afirmando que os investimentos prioritários terão que se efectuar a nível regional e não cada município isolado.Lusa
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