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CNEMA organiza sessão de esclarecimento e gera polémica

O vice-presidente da Câmara de Santarém, Ramiro Matos (PSD), considera estranho que a administração do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) tenha convidado autarcas do concelho para uma sessão de esclarecimento sem dar conhecimento ao presidente e vice-presidente da autarquia, que tem assento no conselho de administração e é a segunda maior accionista daquela estrutura com 18% do capital.A sessão que se realiza esta terça-feira pelas 18h00 no CNEMA tem como objectivo esclarecer “notícias vindas a público” sobre a relação entre o parque de exposições e a Câmara Municipal de Santarém. A administração do CNEMA liderada por João Machado enviou convites a autarcas da assembleia municipal e a alguns vereadores da câmara. De fora ficaram o vice-presidente da câmara - que é o representante da autarquia no conselho de administração - e o próprio presidente Francisco Moita Flores (PSD).Uma situação que caiu muito mal junto dos autarcas do PSD. Fonte social-democrata garantiu ao nosso jornal que o partido poderá enviar um representante à sessão, mas nunca enquanto eleito municipal. Até porque está prevista a realização de uma sessão extraordinária da assembleia municipal para debater as relações entre o município e o CNEMA.A última polémica envolvendo as duas entidades aconteceu há cerca de três semanas quando a Câmara de Santarém decidiu suspender as negociações para aferir da relação patrimonial entre as duas partes, depois da PJ ter feito buscas na autarquia, de onde levou documentos relativos a esse processo.Perante esse anúncio, a direcção do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) acusou em comunicado a autarquia de utilizar buscas da Polícia Judiciária (PJ) como "desculpa de mau pagador" para não regularizar a sua dívida.“O Conselho de Administração do CNEMA acredita que se existisse alguma intenção da Câmara Municipal de Santarém em liquidar alguma verba, esta não teria atrasado, em mais de um ano, o saldo de conta-corrente" que não tem "qualquer relação com a regularização de contas anteriores, alegadamente sob investigação das entidades competentes", lia-se no comunicado emitido a 23 de Outubro.

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