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Um professor apaixonado pelo futebol

Rui Vitória começou cedo a sua carreira de treinador. Depois de uma carreira regular como jogador, feita no Futebol Clube de Alverca e União Desportiva Vilafranquense, foi quase obrigado a enveredar pela carreira de técnico no clube de Vila Franca de Xira. Nos dois anos em que liderou o Vilafranquense, o clube passou por grandes dificuldades e o grupo de trabalho andou a trabalhar sem receber ordenados. Gerir esses problemas deu-lhe uma tarimba que valeu por dez anos num clube bem organizado.Após a saída do Vilafranquense a carreira de Rui Vitória sofreu uma autêntica reviravolta. Surgiu a possibilidade para treinar a equipa de juniores do Sport Lisboa e Benfica, uma situação que o jovem técnico aceitou com alguma renitência. “A minha luta tem que ser o futebol sénior. Tenho uma paixão enorme pelo treino deste escalão e a ida para o futebol jovem podia vir a dificultar o regresso aos seniores”, afirma.O técnico aceitou o desafio porque treinar num clube como o Benfica também podia ser importante para a sua valorização como treinador. “Foram dois anos importantes. O contacto com outra organização e com outros treinadores nacionais e estrangeiros foi muito importante, e depois tive a sorte de aparecer o Fátima”.O treinador, que continua a trabalhar na sua profissão de professor de educação física, garante que se um dia se puser o problema de ter que optar entre a sua profissão ligada ao ensino e o profissionalismo como treinador, de certeza que vencerá a do treino. “Quero que quando acabar o meu ciclo aqui no Fátima, as pessoas digam que o Rui Vitória deixou um bom trabalho. Não escondo que tenho outras ambições, mas não quero subir a qualquer preço. Quando as coisas acontecerem espero que aconteçam com segurança”, conclui.

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