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Associação empresarial está disponível para ser parceira da autarquia

Associação empresarial está disponível para ser parceira da autarquia

Nersant e Câmara de Santarém estão mais próximas
A Associação Empresarial da Região de Santarém está disponível para ser um dos principais parceiros da Câmara de Santarém. A garantia foi dada pelo presidente da Nersant, José Eduardo Carvalho, e foi proferida na cerimónia de entrega dos troféus “Galardão Empresa do Ano”, que se realizou na sexta-feira, na Casa do Campino, em Santarém.Nersant e Câmara de Santarém estão num ciclo de aproximação, colocando ponto final a um certo virar de costas que se verificou nos anteriores mandatos. O líder da autarquia, Moita Flores, sublinhou isso mesmo, afirmando que há muito tempo que a Nersant devia ter esta relação de parceria com a câmara. “Começámos agora mas vamos traduzir esta colaboração em laços que nos empurrem para o progresso”, afirmou.O autarca exemplificou com a questão do novo aeroporto na Ota, que em sua opinião vai ter impacto em toda a margem direita do rio Tejo desde Vila Franca de Xira. “Não podemos perder esta oportunidade de crescimento. Onde nasce um aeroporto reproduzem-se cidades, zonas industriais, hotéis, e por ai adiante”, declarou Moita Flores considerando que à excepção das câmaras do Cartaxo, Rio Maior e Azambuja, os autarcas andam “cegos e surdos à espera que o novo quadro comunitário de apoio traga mais umas massas para fazer mais uns disparates”.Num discurso ouvido com bastante atenção, o presidente da Câmara de Santarém mostrou-se solidário com os empresários e empreendedores que têm de ficar meses ou anos à espera que os burocratas aprovem um plano de pormenor ou despachem uma qualquer autorização. “Nem todo o poder local está ao serviço das populações. Algum está entregue a interesses micropartidários obscuros que não defendem as pessoas que trabalham para o desenvolvimento”, assegurou.Manifestando o enorme “gozo” que o desafio para a modernização mental e cultural de Santarém lhe dá, Moita Flores dirigiu-se directamente aos empresários presentes dizendo que é através do seu investimento e da sua “loucura” que se produz riqueza. “Estou à vossa disposição sem ter que haver subserviência de nenhum dos lados. É convosco que podemos contar para fazer crescer esta cidade. Vamos mudar isto para bem dos nossos filhos e dos nossos netos”, concluiu, saudando também o director geral e os jornalistas de O MIRANTE, a quem aplaudiu pela “seriedade, isenção e coragem para afrontar cadáveres adiados que continuam a comandar muitas coisas neste concelho”.Na cerimónia de entrega dos galardões, José Eduardo Carvalho realçou também a importância da atribuição destes prémios, que pretendem ser uma homenagem a todos os empresários que lutam diariamente contra um sem número de dificuldades de vária ordem. “Distinguindo os que apresentaram melhores performances no decorrer do ano 2004, estamos a premiar o esforço de todos aqueles que numa conjuntura económica extremamente difícil e complexa continuam a criar riqueza e valor neste país que os trata mal e não lhes dá o devido reconhecimento”, concluiu.Empresários são a molareal da sociedadeFalando na abertura da cerimónia de entrega dos galardões, o director-geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, salientou a importância desta parceria entre o jornal e a Nersant como forma de reconhecer o trabalho dos empresários, que considera serem uma das molas que move a sociedade. Afirmou mesmo que O MIRANTE deve a sua independência à colaboração das empresas e empresários que ao longo dos anos têm apoiado comercialmente o jornal.Joaquim António Emídio, que dirige o jornal desde a sua fundação, há 19 anos, considera que estes prémios são mais do que o simples reconhecimento do trabalho. São um exemplo de solidariedade com uma classe - os empresários - que é credora e devedora de respeito da comunidade.O director-geral de O MIRANTE elogiou ainda o presidente da Câmara de Santarém, que em sua opinião “veio trazer dinâmica e sentido de trabalho” a uma cidade que andava entregue “aos diabos”. “Tem uma alma empreendedora que nunca encontrei num político”, disse referindo-se a Moita Flores, cuja candidatura, como cidadão, apoiou desde a primeira hora.
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