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Estudo diz que potencialidades da região estão pouco aproveitadas

Estudo diz que potencialidades da região estão pouco aproveitadas

Documento foi apresentado sexta-feira durante a cerimónia de atribuição do "Galardão Empresa do Ano"

Sessenta por cento dos inquiridos considera que a designação Ribatejo é a que melhor identifica esta região.

Um estudo de marketing territorial de Santarém, apresentado na noite de sexta-feira, indicou que as potencialidades da região estão pouco aproveitadas pelos empresários, nomeadamente no Turismo e Agricultura. O distrito de Santarém representa “uma ínfima parte” do turismo nacional, mas 82% dos 5.000 inquiridos consideram a região com um “enorme potencial turístico”.Segundo Henrique Lopes, docente universitário e um dos autores do estudo, desenvolvido pela empresa Sharen e apresentado pela Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), o distrito possui uma "forte identidade territorial" que é reconhecida pelo resto do país mas faltam investimentos para conquistar novos mercados. A apresentação decorreu durante a cerimónia de atribuição do "Galardão Empresa do Ano", promovida pela Nersant e pelo jornal O MIRANTE, na Casa do Campino, em Santarém."Do estudo à prática falta muito", reconheceu este investigador, que coordenou o primeiro estudo de marketing territorial em Portugal, que envolveu um inquérito a cinco mil pessoas, duas mil delas residentes no distrito de Santarém. No estudo, foi feito um "levantamento do património material da região" e qual a imagem do distrito junto dos seus residentes e dos restantes habitantes do continente. Desta "grande base de dados" foi feito um "livro e 11 volumes de documentação sobre a identidade territorial", explicou Henrique Lopes.Nas conclusões do estudo regista-se “uma fortíssima marca territorial de Santarém" e do Vale do Tejo, muito acima do que sucede com outras regiões. Em particular, há o "reconhecimento de uma imensa potencialidade turística que vai muito além da tradição do cavalo e do touro" mas, para isso, é necessário diversificar a oferta existente, apostando em mercados mais jovens e em produtos como o eco-turismo ou as estadias de fim-de-semana.Sobre a dinamização das empresas instaladas na região há também dados curiosos. Só um por cento dos não residentes na região inquiridos parece conhecer o Arroz Cigala, de Coruche. Ao contrário conhecem bem a dinamização de empresas como a Compal (30 por cento), e da Cerveja Cintra (16 por cento), empresas de âmbito nacional. Assim como a Renova (6 por cento dos inquiridos).As boas acessibilidades do distrito, a que se vai juntar, no futuro, a proximidade do novo Aeroporto da Ota, potenciam também o reforço de novas produções na área da agricultura, como é o caso do vinho, azeite ou mel, que são muito apreciados pelo resto do país. O incremento da área agro-industrial, como os enchidos, é também proposta pelo estudo, até porque a região produz 80 por cento daqueles produtos consumidos em Portugal.
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