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Campeões paralímpicos adiantam verbas para representar Portugal

Carlos Lopes tem o estatuto de atleta de alta competição desde 1995. Foi dos primeiros atletas paralímpicos a alcançá-lo. Tem direito a dispensa de serviço para estágios e competições e apoio médico e fisioterapêutico isentos de taxas. Há prémios para as medalhas conquistadas e tem uma bolsa mensal. “Na lei é tudo muito bonito, mas na prática não funciona tão bem”, explica. Os prémios para as medalhas dos paralímpicos são 30 por cento dos atribuídos aos outros atletas, as bolsas são muito inferiores às dos outros atletas e são pagas com grande atraso. “Ainda não recebemos as bolsas de Janeiro de 2005”, refere.O Instituto do Desporto de Portugal também prevê uma verba para a formação, material desportivo e estágio. Valor inferior ao dos atletas “normais” e transferido para a Federação Portuguesa de Atletismo com muito atraso. “Ainda não recebemos qualquer verba do ano de 2005. Já treinámos dois anos, estivemos no Campeonato da Europa e tivemos de pagar a preparação toda do nosso bolso”, explica.Carlos Lopes enaltece o apoio do Sporting Clube de Portugal, apesar de frisar que, também em Alvalade não existe uma valorização dos atletas paralímpicos. “Gostaria de ver maior reconhecimento. Mesmo assim, o Sporting é dos clubes que mais apoia”.

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