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Preocupação com o rigor

Preocupação com o rigor

Há quantos anos lê O MIRANTE?Leio o jornal praticamente desde a sua criação. Tenho acompanhado a sua evolução e considero positivo e marcante o facto de ter três edições diferenciadas e uma redacção com mais de uma dezena de jornalistas. O MIRANTE é uma publicação de grande dimensão e alcance, que procura fornecer a melhor informação possível, com o melhor rigor possível. Que outros jornais costuma ler?O cargo que actualmente ocupo implica uma tentativa de ler todos os jornais do distrito. Utiliza outros meios para se informar, como por exemplo a Internet?Na aldeia global em que vivemos hoje, não poderia ficar indiferente aos avanços das tecnologias, por isso a Internet é dos meios de eleição. As minhas funções exigem uma grande mobilidade, pelo que procuro manter-me informado através da rádio também.Gosta de viver na sua terra? Acha que somos uma região próspera e em desenvolvimento?Os últimos anos têm demonstrado isso mesmo. Toda a região tem vivido um desenvolvimento positivo, tal como as estatísticas nos provam. Todavia, temos um potencial enorme que não tem sido aproveitado, fundamentalmente pelo excesso de individualismo que teima em resistir.Que instituições da sua terra ou da sua região é que acha que merecem o seu aplauso e que deveriam ser mais apoiadas?As associações empresariais, as autarquias locais e as IPSS’s.Qual foi a última vez que viajou para fora do país? Viu alguma coisa que gostasse que os nossos políticos também vissem para acompanharem de forma mais rápida o que se passa nos outros países?A última viagem que fiz foi a Cabo Verde e acho que fazia bem a muita gente ver a forma como se sobrevive na ilha de Santo Antão. Onde se inventa terra na escarpa para poder produzir algo que se coma…O que gostaria de mudar na sua vida ou no mundo, se estivesse ao seu alcance?Um dos aspectos que mais valorizo, enquanto Governador Civil, é a capacidade de poder intervir activamente na sociedade. E tenho aproveitado esse facto para apelar ao lado mais sensível e humano das pessoas para algumas realidades sociais que se tende a ignorar. Os mais carenciados e os socialmente excluídos não podem ser simplesmente colocados de parte, como forma de esquecimento da sua existência. Obviamente, não conseguirei resolver todos os problemas, mas já me sinto feliz por poder contribuir de alguma forma.Qual a última notícia que leu que o comoveu ou, ao contrário, o indignou?A última notícia que me indignou foi referente a um “animal” que violou o enteado até à morte perto de Lisboa. Qualquer ser humano normal fica alterado, revoltado, comovido e indignado com uma notícia destas.Deixe um recado ou uma mensagem para um destinatário ao seu critério.Dirijo esta mensagem a todos os ribatejanos. As actuais circunstâncias financeiras do país dão azo e tentam ao pessimismo. Mas melhores momentos virão como se prova pela inflexão já evidente nos dados económicos e na redução do desemprego. Para tal, é também importante que a região se sinta unida, reúna esforços para uma maior coesão territorial e de identidade e pertença.
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