Palavras para quê?
O presidente da Câmara de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu (PS), não devia estar a gostar das intervenções na assembleia municipal extraordinária de 21 de Novembro, requerida pelo PSD e CDU para debater os problemas de segurança no concelho. E vai daí abandonou os trabalhos a meio. Agarrou nos dossiês e informou em voz baixa a presidente da assembleia Vera Noronha que se ia embora. Na altura o presidente era o único elemento do PS no executivo camarário que estava presente na sala. Já lá tinha estado a vereadora Vanda Nunes e mais tarde o vereador José Carlos Ferreirinha. Mas estes também se foram embora. Os protestos pela saída do autarca não se fizeram esperar. E Vera Noronha teve que ir atrás de Rosa do Céu para o convencer a voltar. O autarca que se farta de defender os ideais democráticos teve uma atitude pouco consentânea com o que prega habitualmente. E que aliás se reflectiu também nas respostas lacónicas aos pedidos de informações. Quando lhe perguntaram que medidas tomou a autarquia em relação aos casos de vandalismo que têm afectado a localidade, limitou-se a dizer que “tomou as medidas possíveis e que entendeu por convenientes”. Mais palavras para quê?
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