O futuro do hóquei em patins feminino
A propósito da entrevista de O MIRANTE ao seleccionador nacional de hóquei em patins feminino, Paulo Lopes, na qual ele reconhece a fase menos boa que a nossa selecção atravessa, gostava de dizer o seguinte. Fui treinador de várias equipas femininas desde o início do hóquei feminino em Portugal. Ajudei a formar várias atletas, algumas internacionais, campeãs europeias e mundiais e atribuo a responsabilidade de poder lutar pelos títulos aos clubes que optaram por contratar estrangeiras, em detrimento das nossas atletas, estagnando a modalidade. No intuito de perseguirem resultados “rápidos” fazem com que as nossas valorosas atletas fiquem muitas vezes no banco sem poderem rodar. Estamos a treinar as nossas adversárias. Concordo que é necessário “dar uma vassourada”, esquecer os títulos rápidos (nos clubes) e começar, novamente a formar atletas para podermos voltar a alcançar resultados excelentes como já varias vezes conseguimos. A Federação pode ajudar limitando o número de estrangeiras por clube. Desejo-lhe as maiores felicidades desportivas. Álvaro Manuel Aguiar
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