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Dez anos de projectos inovadores

Gabicrel – consultores de engenharia na Chamusca
A Gabicrel, consultores de engenharia, uma empresa que actua no ramo da engenharia civil, arquitectura, topografia, fiscalização de obras e segurança no trabalho, comemora este ano uma década de existência e continua a marcar pontos na sua área profissional e a expandir o seu projecto.A empresa de consultores de engenharia, sedeada na Chamusca, surgiu da necessidade de José Monteiro criar um espaço seu onde pudesse desenvolver a actividade profissional principal na área dos projectos e fiscalização. O engenheiro civil, natural da Chamusca, revela que trabalha para instituições públicas e privadas mas não faz qualquer tipo de distinção entre ambas, salientando que executa todos os trabalhos com a mesma competência e dedicação. Prova disso é o facto de, em dez anos de vida, nunca ter faltado trabalho. O MIRANTE esteve à conversa com o responsável da Gabicrel, engenheiro José Monteiro, que nos contou o percurso que a empresa fez nestes dez anos e como é motivo de orgulho contemplar várias obras de grande dimensão que nasceram na empresa. A história da Gabicrel tem muito que se lhe conte. Como é que nasceu a ideia de constituir a empresa?Desde 1985, data em que me formei, sempre trabalhei como avençado em vários gabinetes de projectos do distrito de Santarém. A Gabicrel surge da necessidade de criar um espaço meu onde pudesse desenvolver a minha actividade principal na área de projectos e fiscalização. Na altura vi esse projecto ser facilitado pela preciosa ajuda de uma candidatura a fundos comunitários que me ajudou a montar a estrutura inicial e a criar dois postos de trabalho.O mercado de trabalho tem muitos profissionais à altura das responsabilidades?Creio que sim. Pessoalmente conheço muitos.Na sua vida de engenheiro civil já viu muita coisa ou já nada o surpreende?Em 20 anos de Engenharia já vi muita coisa mas todos os dias me surpreendo com novas situações que surgem. Principalmente situações novas que vou aprendendo todos os dias.O mercado da Gabicrel não tem fronteiras?A Gabicrel tem uma estrutura composta por dois engenheiros civis, dois desenhadores, um administrativo e um topógrafo. Com uma estrutura destas não é possível ter fronteiras. Temos trabalhado em todo o país. Trabalhamos com várias câmaras e arquitectos do distrito de Santarém bem como com ateliers de Lisboa. Esporadicamente, executamos trabalhos, essencialmente de estruturas metálicas para Angola, Moçambique, Cabo Verde.Faça um balanço dos primeiros 10 anos de vida da empresa.Dez anos de vida correspondem a cerca de 1000 projectos executados, uns melhores outros menos conseguidos. Orgulha-nos contemplar várias obras de dimensão que, afinal, nasceram na Gabicrel, isso dá-nos força para continuar. Desde a primeira hora que temos a felicidade de termos sempre trabalho em excesso o que nos motiva, todos os dias, para trabalhar cada vez mais. Além disso, tenho a sorte de ter os melhores funcionários do distrito, a quem devo grande parte do sucesso da empresa.Nos próximos 10 anos o mundo vai mudar, e a Gabicrel muda com o mundo?A Gabicrel está em constante mudança, em constante renovação e aprendizagem, entendendo-se, ser esta, a única forma possível de trabalhar nos nossos dias.Qual é a diferença entre trabalhar na Chamusca, uma terra pequena e rural, e em Santarém ou Leiria, terras mais citadinas?Para mim é ter, sobretudo, muito mais qualidade de vida, pois vivo e trabalho na vila mais bonita do país. A nível profissional nunca senti qualquer desvantagem em estar sedeado num meio mais pequeno, pois entendo que as oportunidades não aparecem, nós é que temos que as procurar. Prova do que digo é que cerca de setenta por cento do trabalho que a Gabicrel executa é para fora do concelho da Chamusca.Qual é a diferença entre trabalhar para uma instituição, como é o caso das câmaras, e empresas privadas?Além de trabalhar há dez anos na Gabicrel e há 20 num atelier em Almeirim, trabalho também há sete anos como tarefeiro para uma instituição pública, a Administração Regional de Saúde de Santarém e há cerca de seis numa empresa privada de construção sedeada na Golegã. Não distingo o trabalho público do privado. Assumo todos com a mesma responsabilidade e dedicação. Trabalhar com uma entidade como a câmara municipal, nomeadamente na análise de projectos, tenho perfeita consciência que é um trabalho mais difícil, complicado e de muita mais responsabilidade.Como é trabalhar com os técnicos dos organismos públicos?Ao longo destes anos tenho contactado com muitos técnicos de câmaras municipais, e outras instituições públicas, e faço um balanço muito positivo do trabalho da grande maioria. Claro que há gente que não presta, como em qualquer lado, mas não entendo que seja o facto de trabalhar numa instituição pública ou privada que vai diferenciar o trabalho destes ou de outros profissionais.O investimento do espaço da Gabicrel incluiu a remodelação do edifício que é hoje uma imagem de marca da Chamusca. Onde é que foi buscar a ideia? A Amesterdão?Queria fazer qualquer coisa diferente e a ideia surgiu simplesmente no papel. Mostrei o esboço a algumas pessoas mas ninguém gostou. Ninguém acreditou que eu levasse o projecto adiante, excepto o meu pai e a minha mulher. Avancei...Conte um episódio caricato que se tenha passado relacionado com a casa….O abaixo-assinado que fizeram na altura para que não fosse aprovado o projecto da construção da casa ( noticia de O MIRANTE na edição de 13/02/2003). Foi mesmo o mais caricato. As notícias que saíram em vários jornais e outras publicações deram-me ainda mais publicidade e proporcionaram-me boas gargalhadas.E um elogio que lhe tenha chegadoSem contar com o meu pai e a minha mulher… não me lembro se já tive algum.

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