A loja de mobiliário Móveis Santo António está aberta ao público, na vila ribatejana da Golegã, desde 1992. Um espaço amplo, moderno e inovador que pretende ser uma alternativa no mercado do mobiliário nacional. Mesas, cadeiras, estantes, candeeiros, móveis para a sala de jantar, quartos, sofás são algumas das muitas peças que podemos encontrar neste estabelecimento.Miguel Martins, proprietário da empresa, investiu na Golegã pela mão do seu pai, que começou por comprar um lote de terreno na vila. Apesar de gostar de viver na vila, tem consciência que este é um meio com fraco desenvolvimento, especialmente a nível de comércio. Mesmo assim não faz parte dos seus planos futuros abrir mais estabelecimentos. Hoje as distâncias são cada vez mais curtas e não lhe faltam clientes que se deslocam de outras terras para virem à Golegã.Os Móveis Santo António vendem tudo o que é necessário numa casa. Desde quartos, salas, sofás, mesas, cadeiras, iluminação e peças de decoração. Fazem também entrega e montagem do mobiliário.A loja de móveis Santo António tem preços para todas as bolsas. Quem quiser pode comprar um quarto a partir de 500 euros ou se  optar por gastar mais dinheiro pode comprar um quarto completo por cerca de 3500 euros. Os preços variam conforme a exigência dos clientes. Tudo depende da qualidade da madeira e do número de peças que cada pessoa escolher.Mesmo tendo apostado num mercado onde há muita concorrência, o jovem empresário faz um balanço positivo dos 14 anos de vida da sua empresa, sublinhando que tem clientes de todo o país, fruto da qualidade dos móveis que vende e do serviço prestado. "A nossa melhor forma de publicidade passa por servir bem o cliente com profissionalismo e qualidade. Quando os clientes são bem atendidos acabam por falar de nós aos amigos e familiares. Tenho clientes em Coimbra, Lisboa, Alentejo e Porto". A publicidade no jornal O MIRANTE também ajuda a vender mas, diz Miguel Martins, é mais para mostrar o prestígio do estabelecimento comercial.Para Miguel Martins não existem épocas especiais para vender móveis. Nem por estarmos a atravessar uma época propícia a compras o empresário da Golegã desiste da sua ideia: as pessoas compram móveis quando precisam e não quando é Natal. Os melhores meses para vender são aqueles em que os clientes resolvem montar casa nova ou fazer remodelações. E isso pode acontecer em qualquer altura do ano, refere.Miguel Martins está preocupado com a crise que se vive no comércio, mas não deixa de salientar que há uma nova geração que está a mudar os hábitos de consumo. "Estou atento aos hábitos de uma geração que prefere gastar o seu dinheiro em viagens, roupa e diversão do que a remodelar os móveis da casa, mas neste capítulo pouco posso fazer. A minha missão é servir o mercado com o melhor e aos melhores preços. E isso posso garantir que é uma política que pratico com todos os clientes. Sejam ou não da nova geração”, acrescentou, concluindo.