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Rui Rei quer que seja investigado alegado compadrio no município

Rui Rei quer que seja investigado alegado compadrio no município

Vereador pede esclarecimentos à câmara de Vila Franca de Xira

Um mês depois de a situação ter sido denunciada por um empresário em O MIRANTE, o vereador do PSD exige explicações e reclama a reabertura do processo.

O vereador da Coligação Mudar Vila Franca sugeriu à câmara a abertura de um rigoroso inquérito sobre o alegado favorecimento denunciado por uma empresa de serviços de limpeza. O gerente da empresa alega que o serviço de limpeza do último Salão do Cavalo, em Maio, foi adjudicado à Nortequil por 2722 euros, mais 1159 euros que o orçamento apresentado pela Soremor, que fora de 1563 euros.O autarca social-democrata lamentou que um mês depois de a situação ter sido denunciada publicamente numa reportagem de O MIRANTE, a câmara não tenha sido informada do desenrolar do processo. Rui Rei solicitou uma cópia de todo o dossier e recomendou que seja elaborado um relatório com todas as informações para análise na próxima reunião de câmara. “A confirmar-se o compadrio, alguém terá de ser responsabilizado”, refere. A presidente registou a pretensão do autarca, mas não divulgou qual vai ser o seu procedimento. Recorde-se que a Soremor acusa a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira de favorecer sistematicamente uma única empresa na adjudicação de trabalhos no sector. “É uma política de compadrios e padrinhos que nos prejudica, não só a nós como às outras empresas. Andamos a enviar orçamentos só para encher o saco”, acusou Ricardo Romero, sócio gerente da empresa sedeada em Vila Franca.A Soremor já realizou inúmeros trabalhos para a autarquia, mas deixou de o fazer e acusou a câmara de adjudicar todos os trabalhos a uma empresa do sector de Arruda-dos-Vinhos, a Nortequil. Depois de mais de um ano sem enviar orçamentos para trabalhos, “porque não valia a pena”, a Soremor voltou a entregar este ano para fazer os trabalhos de limpeza da III Festa do Campo/XVIII Salão do Cavalo. Dois dias antes do arranque do evento, a 3 de Maio, a empresa recebeu do Departamento de Cultura, Desporto e Actividades Económicas da Câmara de Vila Franca a resposta de que o trabalho foi adjudicado a outra empresa por ter “apresentado melhor orçamento”. Ricardo Romero fez as contas e apurou que a autarquia pagou mais 1159 euros que o orçamento apresentado pela Soremor, que fora de 1563 euros.A câmara excluiu propostapor não respeitar parâmetros A câmara alegou que a proposta da Soremor não foi considerada por não corresponder aos parâmetros solicitados, “nomeadamente quanto à hora do final da limpeza, bem como a inexistência do vosso currículo no orçamento”.Ricardo Romero sublinhou o facto de a empresa já ser conhecida há muito pela autarquia vilafranquense e de tal nunca ter sido solicitado. Por outro lado, frisou que no fax de pedido de orçamento não foi solicitada a discriminação do número de horas do serviço, “se mandámos foi por opção”.O vereador responsável pelo sector garantiu num comunicado que a câmara municipal “cumpriu os procedimentos estabelecidos por lei”. Francisco Vale Antunes adiantou que a Soremor “não reuniu, em sede de consulta, as condições exigidas pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, pelo que não foi considerada.”.
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