Estreou-se pelo Fazendense contra o União de Santarém e marcou logo no primeiro jogo. É bom começar assim?Claro. É uma situação muito motivante até pela forma como se passou. Estivemos a perder, chegámos ao empate e depois tive a sorte de marcar aquele golo que foi o que mais prazer me deu de gritar até ao momento.Na paragem de Natal e Ano Novo costuma ter cuidado com a alimentação ou esquece-se da dieta?Tenho uma boa barriga e gosto de comer quase de tudo mas é claro que tenho alguma atenção porque já sei que os excessos depois me vão sair do corpo nos treinos seguintes.É este ano que o Fazendense vai ser campeão?Se não acreditasse nisso não tinha vindo jogar para cá. É uma equipa aguerrida e com muito espírito de luta.Os derbis são mais motivadores do que outros jogos?São. E não é só pelos jogadores. Os adeptos também sentem de uma forma diferente e motivam ainda mais os jogadores.Aos 28 anos o que espera ainda da sua carreira?O que espero é apenas continuar a jogar e a divertir-me. Para mim é mais importante o convívio e as amizades que se fazem nos treinos e que duram para toda a vida, do que jogar ou marcar um ou outro golo.É supersticioso?Nada mesmo. Mas divirto-me com as superstições dos meus colegas. Como por exemplo o Valter Chaparro, que é meu colega este ano e que antes dos jogos tem de ouvir sempre as mesmas duas músicas.