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CTT alertam que greves poderão afectar serviço

Paralisação na quarta, quinta e sexta-feira pode estender-se a todo o país
Os CTT - Correios de Portugal alertaram quinta-feira que as greves agendadas para esta semana poderão provocar uma diminuição da qualidade de serviço e causar incómodos e prejuízos aos clientes, particulares e empresas. Em comunicado, a empresa informa que foram emitidos por 4 dos 13 sindicatos representados nos CTT pré-avisos de greve que poderão afectar o serviço de correios em todo o País nos dias 27, 28 e 29 de Dezembro.Os sindicatos convocaram uma greve geral para esta quarta-feira, abrangendo a generalidade das áreas da empresa, incluindo Tratamento, Transportes, Distribuição e Atendimento. Convocam igualmente greves parciais para os dias seguintes (quinta e sexta-feira) nos três turnos das três grandes Centrais de Tratamento de Correspondências do País, nomeadamente Lisboa, Vila Nova de Gaia e Coimbra.“As datas escolhidas para as greves poderão acarretar prejuízos e incómodos adicionais para a população, uma vez que medeiam entre o Natal e o Ano Novo e sucedem a um dia de dispensa genérica ao trabalho nos CTT (previsto no Acordo de Empresa) - o dia 26 de Dezembro”, sublinha a empresa. Os CTT ressalvam, no entanto, que dada as baixas taxas de adesão das últimas greves, é “possível admitir a possibilidade de o serviço se manter em níveis próximos do normal em muitas zonas do País”.De acordo com os dados da empresa, a greve geral do passado dia 4 de Dezembro registou uma adesão de 28,4 por cento e as greves parciais nas Centrais de Tratamento durante a semana de 20 a 24 de Novembro tiveram uma adesão de 31,7 por cento. Os CTT garantem que “tudo farão para manter os níveis de qualidade de serviço e para garantir o encaminhamento prioritário de alguns tipos de correspondência, como correio social (vales de pensões de reforma e encomendas com medicamentos) e correspondência prioritária (correio azul e registos).Tal como as greves anteriores, as acções de protesto visam contestar a alegada transferência de trabalho para uma outra empresa, a Mailtec, o que, segundo os sindicatos, coloca em risco cerca de 400 postos de trabalho. Os CTT reafirmam que “não há postos de trabalho em risco e que o acesso dos trabalhadores aos seus benefícios está garantido”.A empresa explica que abriu recentemente uma nova Central de Tratamento de Correio, propriedade dos CTT e gerida por uma empresa especializada também 100 por cento propriedade dos CTT, com o objectivo de melhorar a qualidade de serviço da correspondência destinada à população em geral e proveniente de grandes clientes, contribuindo para a sua fidelização.

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