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Número de novos aposentados ultrapassou 22 mil até Novembro

Registaram-se mais 5.142 que no mesmo período de 2005
O número de novos aposentados na Administração Pública ultrapassou os 22.000 até Novembro deste ano, mais 5.142 que no mesmo período do ano passado, revelou o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE). Com base em dados da Caixa Geral de Aposentações, o STE refere em comunicado “que num período em que se afirma a necessidade em diminuir o número de funcionários públicos, o movimento de trabalhadores que tem ido para a reforma não cessa de aumentar”.Até Novembro de 2005 reformaram-se 16.973 trabalhadores, um número que atingiu os 19.530 no total do ano, menos do que os 22.115 trabalhadores que se reformaram até Novembro deste ano. Na Administração Central (excluindo Forças Militares e de Segurança) o número de novos aposentados aumentou para 13.450 até Novembro de 2006, ultrapassando o valor dos 2 últimos anos (10.237 em 2004 e 10.091 em 2005), com destaque para o elevado número registado na Educação e Saúde.No Ministério da Educação aposentaram-se 5.674 funcionários até Novembro, contra os 3.957 verificados no período homólogo. No Ministério da Saúde, o número de aposentados nos primeiros onze meses do ano atingiu 3.055 trabalhadores, face aos 1.298 registados no mesmo período de 2005.No que se refere aos Militares, Forças de Segurança, Autarquias Locais e Regiões Autónomas, o maior fluxo de novos aposentados verificou-se na Administração Local, com 2.526 trabalhadores até Novembro de 2006, seguido pelas Forças Militares (896). O Sindicato presidido por Bettencourt Picanço adianta que o poder de compra da generalidade dos trabalhadores da Administração Pública diminuiu quase 10 por cento nos últimos oito anos. “Constata-se uma deterioração significativa do poder de compra em 2006, em parte, devido à subida da taxa de inflação, prevendo-se a continuação da sua diminuição em 2007, embora menos acentuada”, refere o STE em comunicado.Quanto aos factos mais marcantes que têm colocado os trabalhadores da Administração Pública numa “total indefinição e desmotivação”, o STE aponta o fraco aumento da tabela salarial (1,5 por cento em 2007), o prolongamento do congelamento das progressões na carreira por mais um ano e a limitação nas promoções devido ao novo esquema de avaliação de desempenho.A falta de informação sobre a reestruturação dos serviços públicos e a suspeição de que muitas tarefas passem a ser desempenhadas por empresas privadas são outros dos motivos que, segundo o STE, levam à desmotivação dos trabalhadores.

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