O futebol distrital tem evoluído ou está em recessão?Está em recessão. Melhorou em condições de trabalho, há mais campos mas o nível das equipas desceu muito. Há pouca competitividade. Três ou quatro equipas lutam pela subida e fazem uma grande diferença para as restantes que não têm grandes possibilidades e apenas jogam para não descer. É claro que isso também tem a ver com os problemas financeiros que são cada vez mais difíceis de resolver.Os pisos sintéticos substituem bem os relvados naturais?Sim. São mais fáceis de gerir por parte dos clubes e embora não sejam bem um relvado natural servem para os jogadores jogarem mais à vontade. Os pelados é que já não têm razão de existir. Sou muito radical em relação a isso. Em pleno século XXI já não deviam existir campos pelados, porque não são bons nem para os jogadores nem chamam espectadores para o futebol.Qual é a sua relação com os árbitros?Respeito as equipas de arbitragem porque são tão importantes para um jogo como os jogadores. Não tenho problemas nenhuns em falar com os árbitros dentro de uma relação de respeito, mas não sou de discutir as suas decisões, porque acredito que quando erram não é de propósito.E quando um adversário dentro da área se atira para a “piscina” e o árbitro vai na fita?Não condeno o meu adversário, fez o seu papel. Condeno o árbitro porque devia ter a capacidade para estar mais atento e ver que o jogador estava a fazer fita. Fico chateado mas não refilo porque sei que seria pior para mim e para o clube.